Passagem de ônibus sobe para R$ 5,50 a partir de sexta
Comunicado foi realizado por meio do Diário Oficial da cidade de Ponta Grossa.
Publicado: 24/11/2021, 17:32
Comunicado foi realizado por meio do Diário Oficial da cidade de Ponta Grossa
Após ampla discussão entre as entidades ligadas ao transporte público de Ponta Grossa, a Prefeitura Municipal (PMPG) anunciou o reajuste na tarifa do ônibus. A partir de sexta-feira (26), a passagem passa a custar R$ 5,50, um aumento de 27,90% em relação ao valor atual, de R$ 4,30. A tarifa não sofria um reajuste desde 2019. Dessa forma, Ponta Grossa passa a ter a passagem mais cara do Paraná no serviço de transporte público, que atualmente é de responsabilidade da Viação Campos Gerais (VCG) - até o momento, esse posto era do Município de Maringá, que cobra de seus usuários R$ 5.
De acordo com a prefeita de Ponta Grossa Elizabeth Silveira Schmidt (PSD), por meio de informações coletadas no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), o reajuste é uma forma de “preservar tanto o direito do cidadão/usuário como o interesse coletivo, bem como os reflexos impostos pelo período pandêmico e pela inflação que já ultrapassa a casa de 10,2%”. O valor de R$ 5,50 é abaixo de R$ 8,35, tarifa técnica que foi sugerida pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) de Ponta Grossa – acesse o documento aqui.
Com o aumento, que foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (24), se uma pessoa utiliza o ônibus quatro vezes ao dia, cinco vezes na semana, ao final do mês (22 dias de uso) a despesa mensal aumentará em R$ 105,60. Portanto, o gasto mensal passa dos atuais R$ 378,40 para R$ 484. Com isso, esse valor no mês é equivalente a 44% do salário mínimo – o arquivo do Diário Oficial de Ponta Grossa pode ser acessado aqui.
A discussão para o novo valor da tarifa é de tempos. Por conta da ausência de uma resposta concreta do Executivo, o Conselho Municipal de Transportes (CMT) enviou um ofício a Prefeitura, na última terça-feira (23), solicitando “urgência” no anúncio da nova passagem, “para evitar um colapso no sistema nos meses de novembro e dezembro”, afirmou o CMT, que não teve as suas onze recomendações atendidas pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.