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PG contratará novo projeto para o Mercado Municipal

Município lançou concurso para a elaboração do anteprojeto para a confecção do projeto arquitetônico do 'Mercadão' Municipal

Obras da concessão licitada em 2017 não foram executadas
Obras da concessão licitada em 2017 não foram executadas -

Fernando Rogala

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Município lançou concurso para a elaboração do anteprojeto para a confecção do projeto arquitetônico do 'Mercadão' Municipal

Após o insucesso da execução da reforma do Mercado Municipal José Hoffmann, no contrato assinado em 2017 com a Tekla Engenharia, a Prefeitura de Ponta Grossa realizará uma nova licitação para a construção do novo ‘Mercadão’ Municipal de Ponta Grossa. Dentro dos próximos meses, entre o final de 2021 e o início de 2022, a prefeitura lançará o edital de concessão para a construção e exploração comercial do espaço, para a realização de um investimento de R$ 35 milhões no local. De acordo com o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, José Loureiro, pasta à qual pertence os assuntos relacionados ao Mercadão, a perspectiva é de que o empreendimento seja inaugurado para o aniversário de 200 anos da cidade, em setembro de 2023.

Antes, porém, a Prefeitura realiza um concurso, para a escolha do melhor anteprojeto para a confecção do projeto arquitetônico do espaço. Nesta sexta-feira (13), a Prefeitura divulgou, no Diário Oficial do Município, o aviso de licitação do concurso. As inscrições ocorrem do dia 4 ao dia 13 de outubro próximo, e os dois melhores projetos serão premiados: o 1º lugar será contemplado com R$ 25 mil, enquanto que o segundo receberá R$ 10 mil pelo projeto. A divulgação dos vencedores ocorrerá após o julgamento da comissão julgadora. Todos os detalhes do concurso estão disponíveis no edital do concurso, disponibilizado no Portal da Transparência do município, na aba ‘licitações’.  

Loureiro explica que um dos diferenciais que constam no edital é que os projetos deverão levar em conta o aspecto histórico do local, bem como de todo o seu entorno. “A ideia é ter a arquitetura puxando para o século XIX, para combinar com o Quadrilátero Histórico, puxando para a Estação Saudade, que foi construída neste século. E há esse diferencial de abrir para a comunidade, para engenheiros e arquitetos elaborarem o desenho, e fizemos uma comissão julgadora colocando pessoas da comunidade para participar (Fundação de Cultura, Crea, UEPG, AEA, Unopar, entre outros)”, relata.

 O secretário ainda reforçou que houve uma redução do valor da licitação da concessão após a retirada do edifício-hotel. A licitação feita em 2017 contemplada um investimento de R$ 72 milhões, ao passo que agora passa a ser de R$ 35 milhões. “Com um valor menor, esperamos que seja uma licitação atrativa a muito mais empresas”, disse, lembrando que o prazo de concessão será de 30 anos. 


Espaço terá, pelo menos, 180 boxes e centro de convenções

Apesar de o novo projeto não contemplar mais o hotel, a construção de um edifício-garagem está mantida. De acordo com as especificações, o projeto deverá contemplar, pelo menos, 250 vagas para automóveis, 30 para motocicletas e 30 para bicicletas. Quando ao projeto do mercado em si, entre as especificações está a construção de um prédio com dois ou três pavimentos para a área de vendas e entretenimento, com pelo menos 180 espaços (boxes) para lojas e hortifrútis), pelo menos 14 espaços (boxes) para restaurantes e lanchonetes na praça de alimentação, e a construção de um centro de convenções. Entre os critérios principais de avaliação dos anteprojetos também estará a priorização da sustentabilidade.

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