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Empresários de PG pedem reabertura do comércio

Manifestação ocorreu através de uma carta assinada por 400 empresários que atuam no município

Lojas do comércio não essenciais estão fechadas desde quinta-feira na cidade
Lojas do comércio não essenciais estão fechadas desde quinta-feira na cidade -

Da Redação

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Manifestação ocorreu através de uma carta assinada por 400 empresários que atuam no município

Empresários de Ponta Grossa reuniram-se para se pronunciar contra as medidas restritivas e pedir a reabertura as lojas no município. Uma carta aberta, com a chamada de “manifesto unidos pelo comércio” foi publicada nesta sexta-feira (19), solicitando o funcionamento imediato das lojas do setor comercial. Segundo informa o documento, a carta representa um grupo de cerca de 400 empresários da cidade, cuja única pauta é pedir o retorno normal de suas atividades, porém com um diferencial: não haja a restrição de dias e nem de horários.

Desde quinta-feira (18), todas as lojas do comércio consideradas ‘não essencial’ não podem funcionar no município, conforme o decreto municipal de número 18.765, de 16/03/2021, publicado nesta terça-feira (16). Desde então, apenas os comércios e serviços essenciais podem funcionar na cidade, e com restrições. 

Diante do fato de estarem com as portas fechadas, os empresários afirmaram, no manifesto, que sabem da magnitude da crise. “Não minimizamos as mortes ou o colapso do nosso sistema de saúde, mas pleiteamos nosso direito de trabalhar, de gerar riquezas, de manter empregos e colocar comida na mesa (...). O lockdown está gerando fome, pobreza, doenças e miséria”, diz a carta. Os empresários afirmam que, para pequenos e médios empresários, não será possível gerar ou sequer manter esses empregos. E, segundo eles, com a adoção de medidas de prevenção, o comércio “não gera o aumento ou a propagação do caos. Não existe nenhum conflito entre a continuidade de nossa atividade e a prevenção ou tratamento de casos de covid-19”, assegura o documento. 

Um dos empresários que assinou a carta é Régis Godoy, proprietário de uma rede de lojas no município. Ele afirmou apoiar pelo fato de o documento ser, segundo ele, bastante simpático em relação ao que se propôs: solicitar a abertura do comércio sem esquecer de todos os cuidados necessários. Ele observa que as lojas do comércio de rua não geram aumento ou propagação dos casos, como menciona o documento. “A aglomeração se dá em bancos, mercados e no transporte público. As lojas não têm relação nenhuma com o aumento da covid. E mais uma vez e temos o prejuízo de fechar e ficando toda a responsabilidade de luz, água, impostos, aluguel, fornecedor, folha colaboradores”, alega. Por esse motivo, ele pede a abertura das lojas e uma campanha efetiva de conscientização e fiscalização em relação a aglomerações.

A carta, na íntegra, está disponível neste link.

Acipg afirma apoiar manifesto dos empresários 

A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), embora não seja a autora do manifesto, afirma apoiar os empresários neste pleito deles. Além disso, a entidade afirmou que muito do conteúdo da carta contempla um manual entregue pela Associação à prefeitura recentemente. “Sendo associados ou não, mas sendo comerciantes, a ACIPG os apoia. Inclusive a ACIPG esteve reunida com alguns destes comerciantes na tarde de hoje. A ACIPG é parceira, considera que estes empresários estão com boas preposições, e esse manifesto é deles, mas muito do seu conteúdo contempla o Manual de Boas Práticas entregue à Prefeitura na última terça-feira”, informou ao Jornal da Manhã e Portal aRede, em nota

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