Oficina debate tratamento para acumuladores em PG

Pessoas com apego excessivo pelos objetos e que se sentem impedidas de jogá-los no lixo, doá-los ou dar-lhes outro destino são consideradas acumuladores. Em Ponta Grossa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem a identificação e diagnóstico local de alguns acumuladores.

As pessoas com esse perfil são portadoras de doença mental e precisam de auxílio e assistência. Dentro desse cenário a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, em parceira com a Comissão de Saúde Pública do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná, realiza a I Oficina de Formação em Atenção aos Acumuladores. O evento começou ontem e continua nesta sexta-feira (4).

“O objetivo é conseguir formar técnicos que tenham uma sensibilidade, um olhar diferenciado com relação a essas situações. O município tem acumuladores identificados tanto de objetos, de lixo, quanto de animais”, comenta o supervisor de Vigilância em Saúde, Carlos Eduardo Coradassi. “Para que essas pessoas não aumentem o acumulo já existente e para que sejam solidários ao tratamento delas”, completa.

O perfil dos acumuladores tende a ser de pessoas com mais idade. A neurose obsessiva de acumuladores dá indícios a partir dos 10 anos de idade.

Visando ter um olhar multidisciplinar, os profissionais que estão participando das oficinas são da Atenção Primária, do controle de Zoonoses, da Guarda Municipal, da Secretaria de Meio Ambiente, do Núcleo de Atenção a Saúde da Família (NASF) e da saúde mental. Também foram abertas vagas para comunidade.

A oficina foi para 50 participantes e vários temas foram abordados dentro de uma programação detalhada. Graziela Ribeiro, veterinária que trabalha junto com a Fundação Araucária e realiza um trabalho em Curitiba, só com acumuladores, está ministrando a oficina e trazendo as experiências que deram certo.

Informações da assessoria.