Processo de cassação de Valtão deve ficar para 2021 | aRede
PUBLICIDADE

Processo de cassação de Valtão deve ficar para 2021

Por sorteio, vereadores de Ponta Grossa foram escolhidos para compor o grupo. Por conta do prazo, processo só deve ‘andar’ no próximo ano

Imagem ilustrativa da imagem Processo de cassação de Valtão deve ficar para 2021
-

Afonso Verner

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Por sorteio, vereadores de Ponta Grossa foram escolhidos para compor o grupo. Por conta do prazo, processo só deve ‘andar’ no próximo ano

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) formou a comissão que vai analisar o pedido de cassação do vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB) - o parlamentar foi preso pelo Gaeco na última terça-feira (15) e já admitiu ter recebido propina em depoimento prestado às autoridades policiais. O grupo foi formado por sorteio e será composto por Eduardo Kalinoski (Solidariedade), Sebastião Mainardes Junior (DEM) e Divo (PSD).

Na prática, o trio sorteado tem 48h para informar, à Mesa Diretora, quem será o presidente e relator da Comissão. No entanto, como os prazos e demandas só poderão ser cumpridas no próximo ano, diante do adiantado do calendário, haverá problemas. Isso porquê dois dos três membros da comissão não foram eleitos para a próxima Legislatura - Kalinoski e Mainardes sequer disputaram o pleito. 

Três membros da Câmara foram considerados impedidos de participar da comissão: Vinícius Camargo (PSD), Pastor Soldado Ezequiel (AVANTE) e Sargento Guiarone (PRTB). O trio faz parte da CPI do EstaR Digiital e, no caso de Guiarone, autor do pedido, haveria um conflito claro de interesse. 

Valtão foi alvo de um pedido de cassação apresentado pelo partido, o PRTB, e assinado por Sargento Guiarone. O pedido aponta “quebra de decoro parlamentar” por parte do parlamentar. Ricardo Zampieri (Republicanos), também preso na operação, não foi alvo de pedido de cassação - o mandato do parlamentar acaba no próximo dia 31 e, ao contrário de Valtão, Zampieri não disputou a reeleição. 

O pedido de cassação de Valtão foi aceito pelo plenário da Câmara em sessão extraordinária. Apesar do aceite do pedido de cassação feito pelo PRTB, o processo só deve ocorrer de forma definitiva no próximo ano. Com o fim do atual mandato e o recesso de final de ano, além dos prazos previstos dentro do rito de cassação previsto em decreto, o caso só deve ter uma definição em 2021.

Valtão foi um dos vereadores presos na operação do Gaeco no último dia 15 - em depoimento, o vereador já admitiu ter recebido R$ 15 mil em propina em um esquema de corrupção envolvendo a CPI do EstaR Digital. O vereador do PRTB era relator da comissão e a presidência cabia a Zampieri. Valtão havia sido reeleito para o quarto mandato consecutivo na Casa de Leis. 

Pedido foi acatado após parecer jurídico

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) realizou nesta segunda-feira (21) uma sessão extraordinária - o encontro foi convocado para votar um projeto tido como urgente pelo Poder Executivo. No entanto, a sessão foi pautada por pedidos de cassação, especialmente o pedido protocolado pelo presidente do PRTB e também vereador, Sargento Guiarone, contra o vereador Walter José de Souza, o Valtão. O pedido foi aceito após o jurídico da Câmara dar parecer positivo para o procedimento. 

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE