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Taxa de ocupação das UTIs do HU-UEPG chega a 93%

Dados foram revelados pela assessoria de comunicação do hospital no fim da manhã desta quinta-feira e ligam alerta nas autoridades de saúde

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Afonso Verner

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Dados foram revelados pela assessoria de comunicação do hospital no fim da manhã desta quinta-feira e ligam alerta nas autoridades de saúde

Embora as medidas de segurança tenham sido flexibilizadas e boa parte de Ponta Grossa já tenha retornado à vida quase normal, a pandemia do novo coronavírus ainda não acabou. Prova disso é o número crescente de novos casos confirmados a cada 24 horas, que se mantém acima dos 70 há pelo menos três dias e segue alto nos dias de semana (a taxa cai sempre aos sábados e domingos). Agora, o índice de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) volta a preocupar.

De acordo com a assessoria de comunicação do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HU-UEPG), referência no atendimento a casos graves de covid-19 na região, a unidade hospitalar conta com 30 leitos exclusivos para atendimento de casos graves confirmados ou suspeitos de infecção pelo novo coronavírus. Desse total, 28 estavam ocupados no fim da tarde desta quinta-feira (26), o equivalente a uma taxa de ocupação de 93,3%. 

No mesmo hospital, a ocupação dos leitos clínicos (enfermaria) também está perto do limite: 23 dos 25 leitos estavam ocupados na tarde desta quinta. A situação chegou a tal ponto que a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) anunciou que nove leitos clínicos na ala Covid foram reativados. “Com o aumento na média de ocupação, os leitos que haviam sido previamente destinados ao setor de Clínica Cirúrgica voltam a ser utilizados para pacientes com Covid-19, conforme orientação da Secretaria de Estado da Saúde e 3ª Regional de Saúde. As cirurgias eletivas estão parcialmente mantidas. A manutenção ou suspensão destes procedimentos depende de avaliação conjunta dos órgãos competentes”, destaca nota da instituição.

No boletim divulgado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) no fim da tarde de quinta-feira (26), onde são contabilizados todos os leitos disponíveis na cidade para atendimento à covid-19, o índice de ocupação atingia 80% - dos 95 leitos da cidade, 76 estavam ocupados.

Rangel descarta medidas restritivas no comércio

Apesar da alta nos casos e da taxa de ocupação dos leitos de UTI da cidade voltar a preocupar, o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) descartou qualquer medida restritiva neste fim de ano. Segundo ele, o governo municipal vai trabalhar apenas com recomendações e, caso a situação piore, ele deverá contar com a colaboração de empresários e da sociedade para aumentar a fiscalização com relação ao uso de máscaras e álcool em gel, além do distanciamento social. 

“E se lotar as UTIs do Regional, as pessoas me perguntam; vamos trabalhar com os outros hospitais da cidade e da região metropolitana de Curitiba”, afirma o prefeito. A capital paranaense está entrando em colapso e quatro hospitais da rede privada já suspenderam o serviço no pronto-atendimento por não terem estrutura para receber mais pacientes. “Vamos trabalhar com todos os hospitais e fiscalização, venho aqui [no rádio] pedir para empresários aumentarem o nível de tolerância com relação à máscara e álcool em gel porque hoje muitas pessoas estão deixando de lado”, disse o gestor municipal.

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