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Após seis meses do 1º caso de Covid, PG inicia retomada

Ações tomadas durante mais de 180 dias permitem que município retome, gradualmente, várias atividades

Atividades, como galerias, foram reabertas nos últimos meses
Atividades, como galerias, foram reabertas nos últimos meses -

Dhiego Tchmolo

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Ações tomadas durante mais de 180 dias permitem que município retome, gradualmente, várias atividades

Neste dia 21 de setembro, segunda-feira, Ponta Grossa completa exatos seis meses do primeiro caso do novo coronavírus no município, passando pelo maior número de infectados e mortes nos últimos meses. Contudo, ações, decretos e medidas tomadas pela Prefeitura Municipal, Fundação Municipal de Saúde (FMS) e outras secretárias, além do apoio do Legislativo e Judiciário ponta-grossenses, permitiram que os efeitos fossem mitigados, tornando o Município uma referência no combate à Covid-19.

Segundo a atualização dessa sexta-feira (19), da Saúde, Ponta Grossa chega próximo aos seis meses da pandemia com 4.299 casos confirmados, 2.645 recuperados e 1.517 em isolamento domiciliar. Em relação as vítimas fatais, Ponta Grossa foi a última grande cidade a registrar um óbito confirmado pela doença, no dia 9 de junho, 80 dias após o primeiro caso registrado. De lá para cá, o total de mortes cresceu, com 84 vítimas fatais até o início da noite da última sexta-feira.

Uma das principais inovações em Ponta Grossa, que permitiram um controle mais e entendimento mais efetivo da pandemia no município, foi a inclusão da ‘Estatística Georreferencial Covid-19’ no site da Prefeitura. Desta forma, pode-se compreender quais regiões, bairros e localidades possuíam maior impacto de contaminados, com uma série de dados demonstrativos, como por faixa etária, sexo e aumento de infectados por dia.

Assim, Ponta Grossa chega a seis meses com mais de 35 mil notificações, mais de 5 mil descartados e quase 26 mil suspeitos. Tanto para homens, quanto para mulheres, de 21 de março até o último levantamento, as faixas etárias que estão em fase ativa de trabalho entre 21 a 30 anos e 31 a 40 anos, corresponderam ao maior número de infectados.

Os decretos da Prefeitura permitiram que esses efeitos fossem controlados e tornassem Ponta Grossa uma referência (que continua com os seis meses completos): desde o início, o poder público tomou ações para garantir o funcionamento do comércio, sem a implementação do lockdown. O escalonamento, que se mostrou eficiente, diminui os impactos negativos na economia.

Ainda, houve a prorrogação do prazo de recolhimento do ISS por parte dos contribuintes do Simples Nacional. Houve a viabilização de crédito para micro e pequenas empresas, complementando as ações para diminuir o contágio sem onerar o setor privado. Para fechar as ações dentro dos seis meses, o pioneirismo no uso de máscaras, proibição de eventos e retomada gradual de inúmeras atividades.

Em complemento, ações como o incentivo ao delivery, permitem que, gradualmente, Ponta Grossa possa retomar vários setores de forma antecipada.

Cidade se destaca entre as grandes

Seis meses após o primeiro caso, os números de Ponta Grossa continuam mostrando que o município vem tendo menos infecções e mortes entre as cidades com mais de 200 mil habitantes, segundo a Secretaria do Estado da Saúde (Sesa), que não tem a mesma atualização das secretarias municipais: em Curitiba, são 34,8 mil casos, com 1.176 mortes; em Londrina, o número de infectados é de 8.9 mil, enquanto  218 pessoas perderam a vida pela doença; na vizinha Maringá, o número de casos é 6,7 mil, com 119 óbitos no total; Cascavel conta com 7,1 mil infectados e 130 mortes; em Foz do Iguaçu, são 5,5 mil confirmados e 81 mortes; e, em São José dos Pinhais, são 3,3 mil casos positivos, com 148 mortes. Neste recorte, Ponta Grossa tem 3,2 mil casos e 84 mortes.

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