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Cinco grupos políticos disputam Prefeitura de PG

Com fim das convenções, cinco grupos políticos apresentaram e formalizaram candidaturas ao Palácio da Ronda

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Prefeituráveis ainda aguardam deferimento de candidaturas para iniciar campanha, no dia 26 -

Da Redação

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Com fim das convenções, cinco grupos políticos apresentaram e formalizaram candidaturas ao Palácio da Ronda

Ponta Grossa terá cinco candidatos(as) ao cargo de prefeito(a) em 2020. Com o fim das convenções partidárias nesta quarta-feira (16), dos nove pré-candidatos(as) ao Palácio da Ronda que participaram do debate realizado pelo Jornal da Manhã e o portal aRede, cinco deles(as) formalizaram os projetos em suas respectivas convenções. Com o cenário definido, este é o panorama da disputa eleitoral na cidade.

A candidata do governo é a atual vice-prefeita, Professora Elizabeth Schmidt (PSD) que terá como vice o Capitão Saulo (do mesmo partido). Elizabeth já foi secretária de Cultura, de Recursos Humanos e de Turismo, além de ter sido candidata a deputada federal em 2014. A chapa liderada por Elizabeth tem o apoio de nomes de peso da política local, como o atual prefeito Marcelo Rangel (PSDB), o secretário de Estado e deputado federal, Sandro Alex, e do Governador Ratinho Junior (também do PSD). Além das duas siglas, a coligação também conta com o apoio de PV e Avante.

Do outro lado, ao menos dois grupos de oposição firmaram candidaturas mais competitivas, uma delas de centro-direita e outra de centro esquerda. À direita do cenário político despontam Marcio Pauliki (SD) e Ricardo Zampieri (REPUBLICANOS) - a dupla reuniu dez partidos na coligação e tem construído e amarrado apoios em uma “frente de direita” desde o começo do ano. Zampieri chegou a ventilar uma candidatura própria e até participou de um debate com outros pré-candidatos, mas abriu mão da corrida para formar uma chapa de centro-direita mais fortalecida com Pauliki.

Por outro lado, a candidatura da atual deputada estadual Mabel Canto (PSC) e do vereador Pietro Arnaud (PSB) busca representar uma alternativa à centro-esquerda em Ponta Grossa. Com o apoio do deputado federal, Aliel Machado (PSB), e do ex-prefeito e ex-deputado, Jocelito Canto, a dobradinha de Mabel e Pietro busca representar uma frente popular na cidade e foi composta nas últimas semanas. Isso porque o nome que vinha sendo tratado como certo para representar esse grupo era o de Aliel, mas ele abriu mão às vésperas da convenção do PSB para apoiar Mabel.

Há ainda outras duas candidaturas de esquerda que se consolidaram no município. Dono de mais de 12 mil votos no pleito de 2016, Professor Sérgio Gadini volta a representar o PSOL nas urnas. Em 2020, o partido optou por compor uma chapa ‘pura’ ao Executivo e escolheu como vice Lineu Kieras. O PSOL aposta na ideia de uma “cidade solidária” para Ponta Grossa. Gadini é jornalista, doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e atua, há quase 25 anos, como professor associado da UEPG.

Por fim, o Partido dos Trabalhadores (PT) busca retomar o espaço perdido no cenário político princesino com a dobradinha com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A parceria resultou na candidatura do Professor Edson Armando (PT) e do pastor João Carlos Oliveira Andrade (PCdoB), como vice na chapa. Docente da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Edson é figura conhecida no cenário político local. Em 2016, Armando já trabalhou na articulação do partido na procura por vagas no Legislativo Municipal.

Disputa pela Câmara não terá coligações

Com as mudanças recentes na Legislação Eleitoral, a disputa por vagas na Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) não terá coligações. Pela primeira vez, cada partido foi obrigado a lançar uma chapa ‘pura’ (apenas com filiados) e cada legenda terá que alcançar sozinha o coeficiente eleitoral para eleger os vereadores(as). O expediente de lançamento de chapas ‘puras’ já era costumeiros em partidos mais ideológicos, como é o caso do PSOL, no entanto legendas mais de ‘centro’ costumavam formar ‘chapões’ para eleger mais de um candidato(a). Diante desse cenário, a tendência é que nomes menos conhecidos na atual Legislatura tenham problemas para se reelegerem ou retornarem à Câmara.

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