‘Farejando Amor’ busca garantir lares seguros para gatos em PG
Projeto nasceu após resgate a 400 gatos que viviam trancados em uma residência. Jovens buscam apoio para manter iniciativa
Publicado: 21/08/2020, 20:30

Projeto nasceu após resgate de 400 gatos que viviam trancados em uma residência. Jovens buscam apoio para manter iniciativa
Em fevereiro de 2020, denúncias anônimas levaram as autoridades a descobrirem uma casa com mais de 400 gatos em Ponta Grossa - na época, o acontecimento chocou o município. Deste acontecimento também nasceu o projeto ‘Farejando Amor’, iniciativa que busca garantir lares seguros para felinos abandonados no município. As duas fundadoras do projeto se conheceram no resgate à casa com os 400 felinos.
O ‘Farejando Amor’ foi criado por Hamylly Rochae Heloise Lacerda. “Fiquei nesse outro grupo por alguns meses tratando/doando/manejando os gatos dessa acumuladora. Enquanto isso a Heloise ajudava voluntariamente pessoas que precisavam, gatos atropelados, doentes e etc”, conta Hamylly.
“Resolvemos nos unir pois me desvinculei do grupo antigo e a Heloise já tinha em mente o projeto Farejando Amor, nome que ela escolheu. Somos amigas e deu certo.
Conseguimos nos unir com uma senhora que resgata animais também e ter um lar temporário”, explica Hamylly.
Na prática, o Farejando Amor vive de doações - o projeto busca visibilidade através de um perfil mantido no Instagram (clique aqui para seguir o projeto). “Nós vivemos de doações. Ração, areia, brinquedos e produtos são todos doados. Fazemos rifas para poder comprar remédios e pagar tratamento caso necessite, por exemplo, uma cesárea em uma gata sai mais de 400,00”, explica uma das fundadoras.
Doações responsáveis
O Farejando Amor busca garantir a doação responsável de gatos resgatados. “Nós doamos apenas com termo de adoção e para lares sem acesso às ruas. O que significa sem acesso às ruas? É o gato não ir para a rua. Janelas teladas, por exemplo.
Somos contra voltinhas ou gato solto no jardim aberto”, explica Heloise.
Rotina
Hamylly e Heloise usam cerca de 8 horas diárias para cuidar dos animais resgatados. “Precisa limpar o lar temporário, tratar os gatos. às vezes ir buscar de resgate... preferimos levar para o adotante pois queremos conhecer a casa. Levamos castrar antes de doar. Enfim, é uma correria”, conta uma das fundadores.
Além de Hamylly, Heloise e de uma senhora que cede o espaço temporário, o projeto conta com o apoio de uma amiga das fundadoras, Anna Flávia, “Ela [Anna Flávia] tem nos ajudado muito a manter a higiene do lar temporário, indo todos os dias cedo lá e nos ajudando a cuidar dos gatos”, explica Heloise.
Apoio
Para ajudar o Farejando Amor, você pode entrar em contato com as idealizadoras do projeto através do Instagram (clique aqui).