Instalação de porto seco em PG é debatido com Receita Federal | aRede
PUBLICIDADE

Instalação de porto seco em PG é debatido com Receita Federal

Empresa interessada, com terreno já doado pela Prefeitura, aguarda definição desde 2018

Delegado participou da reunião online
Delegado participou da reunião online -

Fernando Rogala

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Empresa interessada, com terreno já doado pela Prefeitura, aguarda definição desde 2018

Nesta quarta-feira (29) o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG) através de sua Diretoria e Câmara Técnica Permanente de Indústria e Comércio Exterior estiveram reunidos com o delegado da Receita Federal em Ponta Grossa, Demetrius de Moura Soares. O encontro virtual, que contou ainda com a presença do secretário Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional José Loureiro, teve o objetivo discutir a viabilização para a implantação de um porto seco na cidade.

Soares explanou sobre o procedimento de instalação de um porto seco na cidade considerando as exigências da Receita Federal. Segundo ele, a empresa interessada deve fazer o pedido na unidade que jurisdiciona e tem que ser acompanhado de um estudo de viabilidade técnica e econômica. “A partir daí a competência é da Superintendência, em Curitiba. Será verificado o estudo, agregar algum estudo adicional e deferindo, é encaminhado para a divisão de Logística da Receita, que fará um procedimento licitatório na modalidade de permissão”, explica o delegado, que ainda passou para os participantes da reunião, documentos de instruções normativas de instalação de porto seco.

Além disso, Soares discorreu sobre vantagens e desvantagens para tanto para a empresa que implantar o porto seco, como também para as empresas importadoras, pelo fato de conseguirem pagar o imposto apenas quando for efetuada a retirada dos produtos do entreposto aduaneiro, oportunizando a nacionalização dos produtos importados de acordo com o interesse da empresa.

O coordenador de Desenvolvimento Industrial, Comercial e Tecnológico, da Secretaria de Industria e Comércio, Adilson Dusi Strack, comenta que em 2018 a empresa chamada Mastercargas entrou com o processo na Receita Federal para a instalação de um porto seco na cidade.  O Município tomou a iniciativa de fazer a doação de uma área para a implantação do empreendimento. “Porém, para as doações de terrenos, Ponta Grossa conta com uma legislação que estipula prazo para a instalação da empresa sob pena de reversão do terreno novamente ao poder público”, disse.

Loureiro conta que a empresa justifica que ainda aguarda a definição por parte da Receita e que o prazo final concedido, vence em novembro deste ano. “Já existe um processo e precisamos ver como está esta situação. Talvez estamos mais próximo do que se imaginava. Não conhecemos o processo da empresa com a Receita, mas podemos convocar uma reunião com os proprietários da Mastercargas, considerando que o processo já está adiantado”, aponta o secretário, salientando os benefícios que um porto seco traria não apenas para Ponta Grossa, mas para diversas empresas dos Campos Gerais.

O delegado da Receita solicitou para os representantes da Prefeitura o número do processo da Mastercargas para buscar mais informações sobre o assunto. “Temos que avaliar a documentação para entender as motivações da morosidade no desenrolar do processo”, enfatiza Soares.

As informações são da assessoria de imprensa.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE