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PG tem o 2º melhor desempenho de emprego do Paraná

Município teve o segundo melhor saldo em junho, com a geração de 450 vagas. No acumulado do ano, Ponta Grossa tem o melhor desempenho entre as grandes cidades

Setor de construção foi o que impulsionou a geração de emprego neste mês de junho em Ponta Grossa
Setor de construção foi o que impulsionou a geração de emprego neste mês de junho em Ponta Grossa -

Fernando Rogala

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Município teve o segundo melhor saldo em junho, com a geração de 450 vagas. No acumulado do ano, Ponta Grossa tem o melhor desempenho entre as grandes cidades

O município de Ponta Grossa foi destaque, no mês de junho, na geração de emprego. A maior cidade dos Campos Gerais em âmbito econômico e populacional registrou, no mês passado, 2.480 admissões e 2.030 demissões, o que representa que foram abertas 450 novas vagas no município no período de um mês. Esse desempenho é o segundo melhor do Paraná, atrás apenas do saldo de 593 vagas geradas pelo município de Arapongas, o que representa o melhor desempenho entre as grandes cidades do Paraná. Os números, inclusive, são superiores aos registrados em junho de 2019, quando Ponta Grossa perdeu 208 vagas de emprego.

No acumulado do ano, a maior parte das cidades paranaenses (226 das 399) contabilizam saldo negativo no emprego. Entre as grandes cidades, as com mais de 180 mil habitantes, todas elas registraram mais demissões do que admissões. A única exceção é Ponta Grossa: mesmo com o grande impacto das demissões registradas em abril, quando 1,3 mil pessoas foram demitidas, o alto saldo entre janeiro e março, e o número positivo neste mês de junho fez com que a cidade fechasse o primeiro semestre com um saldo de 260 vagas geradas.

Apenas por efeitos de comparação, Curitiba fechou o primeiro semestre com 22,2 mil vagas perdidas; Foz do Iguaçu perdeu 5,6 mil; Londrina teve um saldo negativo em 5,5 mil vagas e Maringá perdeu 4,5 mil vagas de trabalho.

O setor mais positivo neste mês de junho em Ponta Grossa foi o da construção civil, que gerou 469 novas oportunidades no mês. O comércio gerou seis vagas e a indústria também ficou no azul, com três vagas geradas. O setor de serviços ficou negativado em 24 postos de trabalho. Diante desses números, o prefeito Marcelo Rangel ressaltou que Ponta Grossa será a cidade que, ao final da pandemia, terá o maior crescimento econômico. “Não tenho dúvidas que será a cidade que mais rapidamente vai se recuperar no Sul do Brasil”, disse.

Para o diretor da Agência do Trabalhador de Ponta Grossa, John Elvis Ramalho, o resultado foi surpreendente, acima do esperado por ele. “Estou muito contente e satisfeito, sabíamos que seria positivo, mas não tanto. 450 vagas de emprego em plena pandemia é algo que não pode ser desprezado, se destacando como o melhor desempenho entre as grandes cidades”, disse. “Os números não mentem. Estamos trabalhando todo dia, atendendo a um fluxo entre 150 e 200 pessoas por dia, contribuindo para esses números do Caged”, completa.

Setores destaque no acumulado do ano

Entre os setores de maior destaque está a construção civil, que em nenhum mês teve o fechamento de vagas. Pelo contrário: sempre gerou, no mínimo, 190 novas vagas, acumulando um saldo de 2.126 vagas criadas no ano. “Isso é trabalho, são boas práticas. Ponta Grossa tem se verticalizado, tem grandes obras em execução e por vir, inclusive obras nas estradas, que vão melhorar ainda mais os números”, disse Ramalho, se referindo às obras de construção de residenciais habitacionais, edifícios residenciais e comerciais, e também de indústrias.

Por outro lado o comércio é o setor mais negativo no ano, com 1.059 vagas perdidas – das quais, 499 em abril e 301 em maio. “As pequenas empresas, que não conseguiram acesso a auxílios do governo federal, são as responsáveis pelos maiores números de desligamento, especialmente no comércio. Para Ponta Grossa é bastante gente. Se o comércio tivesse mantido o Caged, o saldo no ano seria de mais de mil”, acrescenta. 

Nacional e estadual

No Brasil, o panorama foi negativo, com o fechamento de 10,9 mil vagas, enquanto que no Paraná houve um saldo positivo, com a abertura de 2.829 vagas. No país, A secretaria destaca que, em junho, “o mercado formal de trabalho apresentou melhora em relação a maio. Junho teve 16% menos desligamentos (166.799) e 24% mais admissões (172.520) do que maio”. No primeiro semestre, o saldo do emprego formal ficou negativo em 1.198.363, resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos. No Estado do paraná, no acumulado do ano, o saldo está negativo, com a perda de 47.070 postos de trabalho.

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