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Acusada de matar mulher grávida em PG vai a júri popular

Crime aconteceu em setembro do ano passado no Jardim Carvalho; acusada disse que vítima tinha “se jogado” no colo de seu marido

Jéssica Mendes Machado foi morta com mais de 20 facadas, conforme denúncia do Ministério Público
Jéssica Mendes Machado foi morta com mais de 20 facadas, conforme denúncia do Ministério Público -

Da Redação

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Crime aconteceu em setembro do ano passado no Jardim Carvalho; acusada disse que vítima tinha “se jogado” no colo de seu marido

O Poder Judiciário decidiu que a mulher acusada de matar Jéssica Mendes Machado em setembro do ano passado será julgada pelo Tribunal do Júri de Ponta Grossa. À época do crime, a acusada justificou o assassinato por ciúmes, argumentando que a vítima estaria “se jogando no colo” de seu namorado. Ainda não foi definida a data para a realização do júri popular.

O crime teve repercussão na sociedade pela forma brutal em que duas jovens, uma delas uma adolescente, deram pelo menos 20 facadas na vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do crime – nas proximidades da Avenida Antônio Saad, no Jardim Carvalho. A jovem maior de idade disse que Jéssica tinha “se jogado no colo” de seu namorado e do companheiro da garota que foi cúmplice no homicídio. “Daí morreu mesmo”, disse a acusada, à época, em entrevista ao portal aRede.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), o homicídio qualificado caracteriza-se pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima por ter sido cometido em superioridade numérica e com requintes de crueldade pelo uso da faca. A vítima estava desarmada e teria sido surpreendida pelo ataque, de acordo com o MPPR. Ainda conforme o Poder Judiciário, incide a agravante prevista no Código Penal pelo fato de a vítima estar grávida.

Além de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, uso de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), a acusada também responderá pelo crime de corrupção de menores. Familiares de Jéssica contrataram o advogado Angelo Pilatti Júnior, que acompanha o caso desde a abertura do inquérito e atuará como assistente do MPPR no Tribunal do Júri. A defesa da acusada ainda pode recorrer da decisão.

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