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Lideranças de PG criticam a OMS por contradições

Marcelo Rangel e Marcio Pauliki apontaram problemas nas recomendações da Organização – como ‘mal-entendido’ sobre transmissão de assintomáticos

Gestores já tinham sinalizados incongruências anteriormente
Gestores já tinham sinalizados incongruências anteriormente -

Dhiego Tchmolo

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Marcelo Rangel e Marcio Pauliki apontaram problemas nas recomendações da Organização, como o ‘mal-entendido’ sobre transmissão de assintomáticos

As declarações da infectologista Maria Van Kerkhove, responsável técnica pela equipe de combate à Covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre a transmissão de pacientes assintomáticos, repercutiu mal entre lideranças políticas de Ponta Grossa, do Paraná e em todo o país. A especialista falou que pessoas assintomáticas teriam uma transmissão muito rara – o que foi explicado por Maria, posteriormente em coletiva de imprensa, como um “mal-entendido”.

O prefeito de Ponta Grossa Marcelo Rangel, que já havia criticado de forma efusiva o posicionamento da OMS sobre as máscaras, falou sobre o tema no seu programa de rádio na Mundi FM pela manhã e através das redes sociais posteriormente. “Vai para o raio que o parta, OMS. Vem estudar Ponta Grossa”, disparou no início desta terça-feira (9). O gestor subiu o tom no período da tarde.

Desta vez, Rangel falou sobre três casos: as máscaras, o estudo revisado sobre a hidroxicloroquina e dos pacientes assintomáticos. “Sou eu o implicante com a OMS? Eles recebem milhões de dólares para dar as diretrizes para o mundo. Qual diretriz? Máscaras, não recomendaram nada, só depois das cidades e países adotarem por si próprios, e a ‘lambança’ da cloroquina que foi suspensa por um estudo de fundo de quintal e agora volta a ser estudada”, citou o chefe do Executivo ponta-grossense.

Informações equivocadas sobre morte de crianças, falta de alerta aos países europeus sobre questões como isolamento ou distanciamento, problemas com a Suécia, exemplo dado acerca de Singapura que teve aumento repentino de casos (onde a OMS voltou atrás), o anúncio que apenas máscaras triplas de pano protegiam mais e, por fim, a questão levantada pela Organização entre segunda e terça-feira sobre pacientes sem sintomas.

“E, o que eu faço com as famílias de Ponta Grossa, que pegaram a doença e mesmo assintomático passaram para a família inteira? E, as crianças assintomáticas? Já deu. São muitos erros que custaram milhares de vidas. Me desculpem, mas isso não está certo”, conclui o prefeito de Ponta Grossa.

Quem também levantou a questão de forma crítica foi o empresário e presidente do Solidariedade (SD) no Paraná, Marcio Pauliki. “Se as pessoas que estão infectadas, mas sem sintomas/assintomáticas não passam o vírus para frente, então o isolamento social/quarentena, serve apenas para quem tem sintomas? Prevenir a saúde e manter a economia girando sempre foi o maior desafio por conta do isolamento social”, citou Pauliki.

E, complementa. “Mas, se esta nova informação da OMS se comprovar, então o ‘fique em casa’ para 2/3 da população não serviu para nada? Muito estranho tudo isso. Se a OMS voltar atrás, perde a pouca confiabilidade que ainda tem”, complementou o empresário, sem pontuar sobre o novo discurso da infectologista, que disse tudo ser um ‘mal-entendido’.

Outras críticas

Não apenas as lideranças de Ponta Grossa direcionaram as críticas a Organização Mundial da Saúde. O deputado federal Paulo Eduardo Martins, presidente do PSC no Paraná, divulgou várias imagens em suas redes sociais sobre as incongruências de Maria. “Em abril, a mesma OMS falou que transmissões de assintomáticas representavam até 60% dos casos”, comentou.

Ferrenho crítico da Organização desde o início da pandemia, o presidente da República Jair Bolsonaro fez questão de fixar seu tweet sobre o caso. “Após pedirem desculpas pela Hidroxicloroquina, agora a OMS conclui que pacientes assintomáticos (a grande maioria) não têm potencial de infectar outras pessoas. Milhões ficaram trancados em casa, perderam seus empregos e afetaram negativamente a Economia”, escreveu.

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