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Prisão de 'Moicano' é resultado de força-tarefa internacional

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Rodrigo de Souza

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A prisão de Donizete José de Almeida, o ‘Moicano’, só foi possível graças a uma força-tarefa envolvendo policiais do Brasil e do Paraguai. Principal suspeito de ‘comandar’ uma chacina em um moto clube de Ponta Grossa no mês passado, Moicano foi preso no país vizinho durante a tarde da última sexta-feira (12).

A operação envolveu a Polícia Civil de Foz do Iguaçu, do setor de Homicídios de Curitiba e da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, além de equipes da polícia paraguaia. O suspeito morava no país vizinho há cerca de 20 dias e, de acordo com informações da Polícia Civil, já possuía até mesmo um estabelecimento comercial.

Durante a semana, policiais responsáveis por comandar as investigações em Ponta Grossa devem dar mais informações sobre a prisão de Donizete José de Almeida, de 31 anos. Ele era considerado foragido há mais de um mês. A prisão temporária de Moicano é válida por 30 dias, podendo ser prorrogada de acordo com o decorrer das investigações.

O caso

Donizete José de Almeida, de 31 anos, é o principal suspeito de ‘comandar’ um tiroteio durante uma festa no Moto Clube Anjos, de Ponta Grossa. O crime, registrado no dia 12 de julho, teria sido motivado por uma discussão entre ele e Marcelo Elias, de 33 anos.

Após uma briga iniciada por um suposto assédio à mulher de Marcelo, Moicano teria deixado o local da festa e retornado alguns minutos depois – ao lado de outros dois rapazes. Disparos de arma de fogo mataram, na hora, Marcelo e um amigo – Thiago de Andrade, de 31 anos. João Paulo França Stoll Nogueira, de 55 anos, também foi baleado e morreu no dia seguinte, no hospital.

Suspeito nega envolvimento no crime

O advogado Fábio Massoller Bonetto, responsável pela defesa de Donizete José de Almeida, afirmou que Moicano negou qualquer envolvimento com os disparos e que não conhece os outros dois possíveis ‘responsáveis’ pelo caso – que ainda não foram identificados pela Polícia Civil.

“Não há nenhuma prova concreta contra Donizete que o leve a ter qualquer tipo de relação com o fato. Ele só estava no lugar errado e na hora errada”, argumentou Bonetto.

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