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“Se a Acipg ganhar a ação, vai fechar tudo”, diz Rangel

Prefeito de Ponta Grossa reagiu à ação judicial movida pela Associação Comercial da cidade e falou em lockdown

Prefeito qualificou a ação como "tiro no pé"
Prefeito qualificou a ação como "tiro no pé" -

Afonso Verner

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Prefeito de Ponta Grossa reagiu à ação judicial movida pela Associação Comercial da cidade e falou em lockdown

O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB) reagiu a ação judicial movida pela Associação Industrial, Comercial e Empresarial (ACIPG). A ação foi protocolada na última sexta-feira (24) e pede o fim da punição contra aglomerações no comércio da cidade. Nesta segunda-feira (27), no programa de rádio que mantém na Mundi FM (clique aqui para conferir), Rangel qualificou a ação como um “tiro no pé”. Para Rangel, caso a abertura do comércio avance de forma desordenada, pode haver lockdown na cidade (fechamento integral do comércio).

No pronunciamento feito na emissora, o prefeito afirmou que caso a Justiça dê ganho de causa à ACIPG é possível que aconteça um lockdown no comércio da cidade. “Até agora não precisamos fechar nenhuma empresa por aglomerações, foram apenas notificações. Vamos aguardar a situação da Justiça, mas acredito que pode isso foi um tiro no pé”, disse Rangel. 

Ainda falando sobre a ação, Rangel disse que caso a Justiça determine o fim das punições contra comerciantes que promovam ou permitam aglomerações, poderá haver um lockdown na cidade. “Toda a abertura do comércio foi acompanhada e discutida com o Ministério Público. Se acabar com a punição, vamos ter lockdown”, disse Rangel. 

O lockdown citado por Marcelo é o mais incisivo e o mais alto nível de segurança entre os modelos de isolamento social. Isso acontece, porque ele implica a paralisação de uma cidade, estado ou país, a interrupção de deslocamento e a manutenção somente de atividades entendidas como essenciais, como a segurança pública, a saúde e coleta de lixo.

Em Ponta Grossa, desde o início da pandemia, não houve lockdown, mas sim isolamento social com manutenção de atividades comerciais essenciais, como é o caso dos supermercados, postos de gasolina e farmácias. Há algumas semanas, a Prefeitura iniciou a retomada do comercial não essencial em regime de escala e, neste final de semana, determinou a reabertura dos shoppings. 

Ministério Público pediu fim do regime de escalas

A volta do comércio não essencial foi alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). A promotoria da Saúde foi à Justiça para cobrar o fechamento do comércio não essencial na cidade. Em primeira e em segunda instância, o Poder Judiciário negou os pedidos do MP para que o atendimento em regime de escala fosse cancelado. 

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