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Celebrações da Semana Santa sofrem alterações em PG

Missa do Crisma, o rito do Lava-Pés e procissão foram suspensos devido à pandemia do coronavírus

Missa do Crisma, quando são abençoados os óleos usados pela Igreja, não será celebrada
Missa do Crisma, quando são abençoados os óleos usados pela Igreja, não será celebrada -

Da Redação

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Missa do Crisma, o rito do Lava-Pés e procissão foram suspensos devido à pandemia do coronavírus

Neste momento de dificuldades que as comunidades católicas estão enfrentando em relação às celebrações, o bispo dom Sergio Arthur Braschi, auxiliado pela Comissão Diocesana de Liturgia e Canto Pastoral, definiu algumas orientações a serem seguidas na Semana Santa. Todas as celebrações seguem sendo realizadas sem a presença física dos fiéis, que precisam acompanhá-las ao vivo. As celebrações sofrerão algumas alterações quanto ao rito, conforme decretos emanados pela Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, de 19 e 25 de março, respectivamente. A principal alteração será a não celebração da Missa do Crisma, realizada na manhã da Quinta-Feira Santa, e a omissão do Rito do Lava-Pés, também na quinta-feira, mas à tarde, na Missa da Ceia do Senhor.

Ao final da Missa da Ceia do Senhor, também deverá ser omitida a procissão. O Santíssimo Sacramento pode permanecer breve tempo sobre o altar, convidando os que acompanham remotamente à adoração silenciosa, à comunhão espiritual e, se julgado conveniente pela família, a celebrar, em seguida, o Lava-Pés nas famílias. “Este gesto ajudará a experimentar a atitude de serviço de Jesus na Última Ceia, doação, o mandamento do amor, que devemos viver como ‘Igreja e família de portas abertas na cultura urbana’”, explica dom Sergio.

A Missa do Crisma é celebrada pelo bispo e seu clero. É durante essa missa que normalmente acontece a bênção do óleo dos enfermos e dos óleos dos catecúmenos. Na homilia, o bispo exorta os seus presbíteros a serem fiéis aos seus cargos e os convida a renovarem publicamente as promessas sacerdotais. É para exprimir a unidade do presbitério, que os padres, das várias regiões da diocese, concelebram com o bispo. Convém, portanto, que todos os presbíteros, tanto quanto possível, participem dela, e nela comunguem sob as duas espécies. A Missa do Crisma foi transferida para outro momento, com data ainda a ser definida.

As demais celebrações litúrgicas serão transmitidas pelos meios de comunicação das paróquias (redes sociais, TV e rádio) e cada família está sendo incentivada a preparar um pequeno ‘altar’ em sua casa: com velas, cruz, Bíblia Sagrada, imagem de Nossa Senhora... “Avisem-se os fiéis da hora do início, de modo que se posam unir em oração nas respectivas residências, acompanhando através dos meios de comunicação ao vivo, não gravado”, ressalta o bispo dom Sergio. No Domingo de Ramos (5), durante a transmissão das missas, o bispo orienta que não seja feita a bênção dos ramos. “Chegando ao altar, o sacerdote o saúda, cumprimenta os que acompanham remotamente e recita a Antífona de Entrada, prosseguindo como de costume”, acrescenta dom Sergio.                       

Na Sexta-Feira Santa, o sacerdote celebrará a Paixão do Senhor, transmitida on line ou por emissora de rádio, e, na oração universal, será inserida uma décima intenção especial: pelos que padecem pela pandemia do Covid 19 e pelos profissionais de saúde e familiares. O ato de adoração na cruz através do beijo será limitado apenas ao celebrante. “As expressões da piedade, procissões e encenações, que enriquecem esses dias da Semana Santa, ficam transferidas para os dias 14 e 15 de setembro: Exaltação da Santa Cruz e Mãe da Divina Graça, padroeira da diocese”, informa.

O Sábado Santo e a Vigília Pascal não terão o acender do fogo, apenas do círio pascal. Também será omitida a procissão. No Domingo da Ressurreição, será transmitida a missa solene da Páscoa do Senhor, “que deve se tornar a nossa Páscoa e Ressurreição, convidando a todos que continuem em oração. E que os 50 dias do Tempo Pascal seja vivido na certeza de que Cristo ressuscitou e está presente em nossas comunidades, oferecendo sua paz e seu espírito, como dom e força motivadora. Desse modo, mesmo vivendo o distanciamento social, que nos é imposto, somos convidados a fazer a experiência da Ressurreição, que é a força vital indestrutível, transmitida àqueles que por Ele esperam, transformando o medo em alegria e esperança, na certeza de que tudo será superado, graças a presença do Ressuscitado entre nós”, finaliza dom Sergio.

Reforçando o convite para que todos os católicos acompanhem e participem ainda que remotamente das celebrações, o bispo reafirma que ficam canceladas, até segunda ordem, as ordenações diaconais, crismas, visitas pastorais, reuniões e demais celebrações agendadas.

Informações assessoria de imprensa.

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