MP denuncia acusado da morte de psicóloga | aRede
PUBLICIDADE

MP denuncia acusado da morte de psicóloga

Wesley da Silva Bueno, acusado de matar Micheli Kobelnik é denunciado por homicídio quadruplamente qualificado

Wesley da Silva Bueno, acusado de matar Micheli, foi denunciado por homicídio quadruplamente qualificado
Wesley da Silva Bueno, acusado de matar Micheli, foi denunciado por homicídio quadruplamente qualificado -

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Wesley da Silva Bueno, acusado de matar Micheli Kobelnik, é denunciado por homicídio quadruplamente qualificado

Os advogados Fernando Madureira e Fabio Camargo, contratados pela família da psicóloga Micheli Kobelnik para atuarem como assistentes de acusação, informaram que o representante do Ministério Público, Matheus Alves da Rocha, apresentou denúncia contra Wesley da Silva Bueno, acusado de matar Micheli, por homicídio quadruplamente qualificado, por promessa de recompensa, com emprego de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da ofendida e feminicídio.  A denúncia foi recebida pela juíza Ana Paula Menon Loureiro Pianaro Angelo, da Vara Criminal da Comarca de Imbituva.

Conforme consta na denúncia, na data de 29 de outubro de 2019, em horário indeterminado, porém certo que durante a madrugada, na Rua Rui Barbosa, n.º 1037, no município de Ivaí, nesta Comarca de Imbituva, o denunciado Wesley da Silva Bueno, mediante promessa de recompensa, com emprego de meio cruel e recurso que dificultou e tornou impossível a defesa da ofendida, agindo com consciência e vontade, e em unidade de desígnios com André Luis Perrinchelli Cavalheiro, matou a vítima Leonisse Micheli Kobelnik, então cônjuge de André Luis, ao lhe jogar substância química, causando queimaduras pelo rosto e corpo, além de desferir nela 41 (quarenta e uma) facadas, provocando choque hipovolêmico por hemorragia aguda maciça, lesões que foram a causa efetiva de sua morte.

Consta ainda na denúncia, que André Luis Perrinchelli Cavalheiro, marido da vítima, procurou o denunciado Wesley da Silva Bueno, uma semana antes dos fatos, acordando o homicídio, ajustando-se entre si como ceifariam a vida da vítima. André Luis prometeu entregar R$ 1.500,00 a Wesley, a fim de que se dirigisse à residência da vítima, para realizarem o crime. Destarte, o denunciado deslocou-se até o local, permanecendo na garagem da residência, a qual fica nos fundos da casa, até a hora em que Leonisse estivesse dormindo e sozinha, ocasião em que foi amarrada suas mãos e pernas e amordaçada.

Para matar a vítima, inicialmente foi utilizado ácido. Como o ácido derreteu a mordaça da vítima, fazendo que com que esta gritasse "para por favor", dentre outras súplicas, foram desferidas cerca de 40 facadas, tudo presenciado pela filha da vítima, de três anos de idade. 

O delito foi cometido contra mulher por razão de condição do sexo feminino, eis que envolveu violência doméstica e familiar, já que a vítima era cônjuge de André, o qual premeditou o iter criminis juntamente com o denunciado Wesley.

Após cometerem o crime, o denunciado e o marido da vítima se deslocaram até a cidade de Ponta Grossa, onde deixaram a filha do casal na casa de uma tia de André, tendo Wesley se dirigido para sua casa e André para um hotel, no qual posteriormente cometeu suicídio.

Madureira afirmou que este foi um crime monstruoso, praticado por pessoas impiedosas e covardes, contra a indefesa vítima que teve seu rosto desfigurado por acido, foi espancada e morta com 41 (quarenta e uma) facadas, tudo na frente da filha de apenas 03 (três) anos de idade, e que este crime brutal e animalesco não pode ficar impune. O acusado continua preso preventivamente a disposição da Justiça.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE