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Novas multinacionais devem trazer R$ 120 milhões a PG

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Fernando Rogala

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Duas empresas, que demonstraram interesse em investir em Ponta Grossa, seguem em negociação com o município. As multinacionais Horsch (Alemanha) e Danone (França) pretendem investir R$ 60 milhões, cada, na cidade. Representantes das duas empresas já estiveram na região no início deste ano, mas ainda não houve o retorno em relação aos investimentos. A previsão inicial era de que as empresas confirmassem o local do investimento ainda no primeiro trimestre, mas os anúncios deverão ser realizados apenas no segundo semestre.

No caso da Danone, cujos representantes também já negociaram com o Governo do Estado, a empresa, reconhecida mundialmente pelos lácteos, pretende construir uma fábrica de produtos de nutrição médica (alimentos secos). Além de Ponta Grossa, há negociações com Castro de Carambeí. De acordo com o Secretário de Indústria, Comércio e Qualificação de Ponta Grossa, Paulo Carbonar, o município segue com uma área reservada no Distrito Industrial, de 32 mil m², para receber o investimento, que deve gerar 100 empregos diretos.

Já a Horsch pretende implantar uma fábrica também de R$ 60 milhões para produzir implementos agrícolas, como plantadeiras, arados, carretas agrícolas, pulverizadores entre outros. Negociando, também, com Palmeira e Guarapuava, a estimativa é de que a empresa gere até 300 empregos diretos.

Além desses investimentos, que ainda não foram consolidados, o município segue na expectativa da assinatura de protocolos com a Heineken, que irá realizar o investimento de R$ 241 milhões na cidade para ampliar sua linha de produção. Há, ainda, a expectativa para a inauguração, em breve, da fábrica de bebidas da Ambev, que recebeu o aporte de R$ 580 milhões na cidade, e da Madero, que aplicou cerca de R$ 30 milhões na construção de uma fábrica de hambúrgueres no Distrito Industrial.

INDÚSTRIA - Intercement adiará investimento

O investimento de R$ 590 milhões que a Intercement faria em Ponta Grossa, na construção de uma fábrica de cimento no Distrito de Itaiacoca, conforme informou o grupo em 2013, deverá ser prorrogado. A empresa, pertencente ao grupo Camargo Correa, revelou que, em função da desaceleração econômica, irá adiar dois investimentos industriais – um no Norte (Amazonas ou Pará) e outro no Paraná (Ponta Grossa). A Camargo Corrêa pretende vender uma fatia de 10 a 18% da Intercement, o que pode render entre R$ 2 bi a R$ 3,6 bilhões ao grupo.

Informações do Jornal da Manhã

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