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Alunos do Projeto Constelação recebem novos uniformes

O projeto leva aulas gratuitas de ballet e dança contemporânea para crianças de diversas comunidades

No Lagoa Dourada, as aulas acontecem duas vezes por semana, na Escola Municipal General Aldo Bonde
No Lagoa Dourada, as aulas acontecem duas vezes por semana, na Escola Municipal General Aldo Bonde -

Da Redação

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O projeto leva aulas gratuitas de ballet e dança contemporânea para crianças de diversas comunidades

Nessa quinta-feira, 12, representantes da Belgotex do Brasil fizeram uma visita aos alunos do Projeto Constelação no Jardim Lagoa Dourada para acompanhar a entrega oficial dos novos uniformes para as crianças. O projeto é desenvolvido desde 2014 pela Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Fundação Municipal de Cultura, e leva aulas gratuitas de ballet e dança contemporânea para crianças de diversas comunidades periféricas e de alta vulnerabilidade social.

No Lagoa Dourada, as aulas acontecem duas vezes por semana, das 18h às 19h, na Escola Municipal General Aldo Bonde, com patrocínio da Belgotex do Brasil. Além da remuneração mensal da professora, a empresa comprou também uniformes específicos para ballet, composto por collant, meia-calça, sapatilha e saia para as meninas; e calça, camiseta e sapatilha para os meninos. No total são 30 alunos nessa comunidade, que precisam demonstrar comprometimento com as notas e comportamento em sala de aula, sendo acompanhados constantemente pela assistente sociocultural Maria Czekalski, coordenadora e idealizadora do projeto na Fundação Municipal de Cultura.

Daniela Gonçalves Rodrigues, Coordenadora de Gestão de Pessoas da Belgotex, considera que o Constelação é importante por levar educação e cultura para crianças que não têm essa oportunidade. “Apoiando esse projeto, nós sabemos que estamos contribuindo também para um mundo melhor lá na frente, fazendo com que essas crianças consigam conquistar os sonhos delas e possam ter esse futuro tão almejado”, pontua.

Os alunos apresentaram a coreografia Gralha Azul (música típica paranaense) e fizeram uma demonstração de como funcionam as aulas e o aquecimento. A professora de ballet Carla Dias destaca a reação das crianças na atividade. “Elas estavam muito ansiosas, principalmente em conhecer pessoas que elas só ouviam o nome. A alegria delas foi tanta, porque naquele momento se sentiram importantes e valorizados. Só agradeciam e comentavam sobre o carinho da empresa e da Prefeitura com eles. Estavam extremamente felizes com o momento”, descreve. Além das demonstrações, quem estava presente também assistiu a um vídeo produzido por uma das mães que representa a comunidade no projeto. 

O projeto

A Fundação Municipal de Cultura desenvolve o Projeto Constelação desde 2014, com o auxílio de instituições e empresas parceiras. Atualmente, cerca de 150 crianças de quatro vilas da cidade participam das aulas, que são realizadas em escolas e espaços das comunidades, com professores capacitados e resultam apresentações no final do ano. “O Constelação é importante porque trabalha com crianças de bairros mais afastados do Centro, que não tinham muito acesso à cultura. As entidades e empresas têm participado e visto os resultados, que são bastante promissores. Os grupos têm se apresentado em diversos eventos, como o Natal Iluminado e o PG Memória. Levamos as crianças e pais para assistirem o Ballet Teatro Guaíra e um espetáculo de tango, para motivá-las a participarem cada vez mais”, destaca o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fernando Durante. Em 2018, o projeto recebeu uma premiação nacional do Rotary.

Para Carla, que dá aulas no programa há cerca de um ano, o Constelação se manifesta muito além das quatro paredes, levando crianças e familiares a acreditarem em um futuro melhor e fazendo-os entender que podem escrever suas próprias histórias. “Lecionar em um projeto como esse está mais atrelado a aprender do que ensinar. É uma troca de experiência e vivência que nos inspira na caminhada. Poder ver o brilho no rosto de cada criança, uma conquista familiar, uma mãe chorando ao ver seu filho no palco. É o que faz tudo ser compensador”, relata a professora.

Informações Assessoria de Imprensa

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