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Greve mantém mais de 90% da UEPG sem aula

<span style="color: rgb(0, 0, 0);">Os professores reivindicam 17,04% de perdas salariais com a inflação desde 2016</span>

Os professores reivindicam 17,04% de perdas salariais com a inflação desde 2016
Os professores reivindicam 17,04% de perdas salariais com a inflação desde 2016 -

Da Redação

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Os professores reivindicam 17,04% de perdas salariais com a inflação desde 2016

A greve dos professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) garantiu mais de 90% da universidade sem aula na manhã desta segunda-feira (29).  Os docentes mantêm a decisão da assembleia geral realizada na quarta-feira (24), que votou por unanimidade pela rejeição à proposta do governo Ratinho Junior e, portanto, a continuidade da greve. Os professores avaliaram o descaso do Governo, que propôs reajuste da data-base de 2% em janeiro de 2020 e as parcelas de 1,5 em 2021 e 2022 condicionadas ao orçamento do Estado, ignorando as demais demandas da categoria. 

A coordenação do movimento da Greve na UEPG considera que o Governo não atende às reivindicações da categoria, em greve desde o dia 27 de junho. Além dos professores da UEPG, as demais Universidades Estaduais do Paraná também se mantêm na Greve. 

Os professores reivindicam 17,04% de perdas salariais com a inflação desde 2016, arquivamento do Projeto de Lei Complementar (PLC) 4/2019, que prevê o congelamento por 20 anos da folha de pagamento do funcionalismo público do Paraná (Educação, Saúde e Segurança), arquivamento também da minuta da Lei Geral das Universidades, que prevê a privatização das Universidades Estaduais do Paraná e ataca a autonomia dessas Instituições de Ensino Superior. 

Na Assembleia, os professores consideram “vergonhosa” a proposta de Ratinho Junior, que também não deu a garantia do arquivamento do PLC 4/2019. Propôs a retirada, mas a proposta ainda permanece em tramitação na Assembleia Legislativa. “O PLC 4/2019 ataca toda a carreira do funcionalismo público e está amarrado com a minuta da Lei Geral das Universidades. As duas propostas representam o fim das Universidades Públicas do Paraná. Não aceitamos tamanho desmonte do Ensino Superior Público pelo Governo”, disse o presidente do Sindicato dos Docentes da UEPG (SINDUEPG), Marcelo Ubiali Ferracioli. Os professores também exigem nomeação dos aprovados em concurso público e realização de novos concursos para fazer frente a defasagem do quadro docente nas universidades públicas no Paraná; além do arquivamento da minuta de LGU. “A greve dos professores continua, assim como nas demais Universidades Estaduais do Paraná”, completou Ferracioli.

Governo autoriza 7500 horas para contratação de professores colaboradores

Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) informa que o Governo do Estado do Paraná, através da Comissão de Política Salarial (CPS), aprovou hoje (29) 7500 horas para contratação de professores colaboradores pela instituição. A UEPG comunica que os contratos serão assinados o quanto antes para viabilizar o ingresso/permanência dos docentes na instituição.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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