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Projeto de extensão Fundo Foto Bianchi e MCG recebem Iphan

Grupo de Brasília veio para conhecer a produção fotográfica de Luis Bianchi e sondar interesse para publicações de referência do órgão federal sobre o Museu Campos Gerais na região sul do país

Grupo de Brasília veio para conhecer a produção fotográfica de Luis Bianchi e sondar interesse para publicações de referência do órgão federal sobre o Museu Campos Gerais na região sul do país
Grupo de Brasília veio para conhecer a produção fotográfica de Luis Bianchi e sondar interesse para publicações de referência do órgão federal sobre o Museu Campos Gerais na região sul do país -

Da Redação

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Grupo de Brasília veio para conhecer a produção fotográfica de Luis Bianchi e sondar interesse para publicações de referência do órgão federal sobre o Museu Campos Gerais na região sul do país

Representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vindos de Brasília, acompanhados do fotógrafo Orlando Azevedo, estiveram em Ponta Grossa na sexta-feira (19) para visita técnica ao Fundo Foto Bianchi, projeto de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) desenvolvido em parceria com a Fundação Municipal de Cultura. A atividade foi mediada pelos diretores do Museu Campos Gerais (MCG) e da Casa da Memória Paraná, que apresentaram o processo de catalogação e pesquisa do projeto e exibiram negativos de vidro para consulta e visualização detalhada. Ao fim da tarde, a equipe conheceu instalações e acervos do MCG.

A visita dos avaliadores teve por objetivo acessar a produção do fotógrafo Luis Bianchi e sondar interesse para publicações de referência do órgão federal sobre o patrimônio cultural na região sul do país. O chefe da Divisão de Editoração e Publicações do Iphan, André Vilaron, ficou surpreso com a qualidade das fotos e da gestão das ações de preservação e pesquisa coordenados pela diretora de ação educativa do MCG, professora Patricia Camera, do departamento de Artes Visuais, e pelo diretor da Casa da Memória, Alan de Almeida.

“Fiquei muito impressionado com a qualidade do acervo do Bianchi, um tesouro que vem sendo muito bem cuidado pelo Alan, pela Patricia e toda a equipe. Bem que o Orlando Azevedo tinha nos alertado que era uma visita obrigatória e precisávamos conhecer o arquivo”, afirma o fotógrafo Vilaron, que também é coordenador editorial da Revista do Patrimônio, publicação do Iphan. “Outra grata surpresa foi o trabalho feito pela atual direção do museu. Um trabalho que ainda está no começo, mas vem sendo feito em alto nível em termos de gestão pública e tem tudo para se tornar um caso de sucesso em âmbito nacional. Precisa ser cada vez mais incentivado, porque a atual direção vem fazendo a diferença em favor do público, tanto no resgate da história e da própria instituição, quanto na perspectiva de futuro”, destacou Vilaron ao fim da visita.

A servidora Bruna Machado Ferreira, da Divisão de Editoração e Publicações do Iphan, destaca a persistência e a ação integrada no Fundo Foto Bianchi e no MCG. “É muito comum, no atual estado da arte, as pessoas esmorecerem ou simplesmente não fazerem. E vocês estão fazendo as coisas acontecerem em mais de uma frente. Outra coisa: a rede de articulação entre museu, universidade e comunidade externa é essencial. E acredito que vocês estejam se movendo nessas direções”, pontua. Ferreira assinala que a organização do Fundo Foto Bianchi “é um processo de redescobrimento de um fotógrafo, de um material fotográfico, que se dá em contato com o presente, via trabalhos que não apenas reconectam o passado, mas o atualizam. É um trabalho arqueológico e potente”, assinala.

O diretor da Casa da Memória, Alan de Almeida, trabalha há dez anos com os negativos de vidro de Bianchi. Mesmo assim, a cada caixa, segundo ele, existe um potencial para novas surpresas e descobertas. Foi com a entrada em cena do projeto da UEPG coordenado pela professora Patricia Camera que passou a se intensificar a organização e a pesquisa via atuação de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento e de bolsistas de extensão e iniciação científica. “Essa visita do Iphan é um passo importante para conseguirmos fazer de fato com que esse acervo seja reconhecido e, com isso, possa ser objeto de maior investimento”, diz.

Para Patricia, o projeto de extensão Fundo Foto Bianchi tem se consolidado ao longo de cinco anos, com a participação de professores e estudantes de História, Artes, Geografia e Jornalismo da UEPG. Os resultados podem ser vistos nas apresentações em congressos, publicações de artigos, vídeos e exposições. “Essa difusão contribui com o estreitamento de relações com a Casa da Memória Paraná, Museu Campos Gerais e Museu Paulista da USP. Sobretudo possibilitou ampliar os contatos com fotógrafos, técnicos e pesquisadores de outras instituições. Um exemplo é a visita que recebemos do Iphan para conhecer e selecionar negativos do Fundo Foto Bianchi para serem publicados na Revista de Patrimônio do Iphan”, avalia. De acordo com a professora, “isso mostra que o projeto amadureceu, destaca a importância histórica em preservar esse patrimônio cultural e evidencia que a produção visual do Foto Bianchi tem relevância nacional, tanto para a história da fotografia como para a história com a fotografia”.

Auxiliaram na visita técnica as bolsistas de extensão Maria Luisa Derbis (Pibex) e Veridiane Parize (Pibis/Fundação Araucária).

Com informações da Assessoria de Imprensa

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