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Acusado de feminicídio vai a júri nesta quinta-feira

<span style="color: rgb(0, 0, 0);">Condenado em 2017, ele será submetido a novo júri popular nesta quinta-feira; ele é acusado de matar Cíntia de Souza</span>

Spinardi teria empurrado Cíntia em uma fenda na região do Rio São Jorge, em 2015.
Spinardi teria empurrado Cíntia em uma fenda na região do Rio São Jorge, em 2015. -

Da Redação

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Condenado em 2017, ele será submetido a novo júri popular nesta quinta-feira; ele é acusado de matar Cíntia de Souza

Pouco mais de 18 meses depois de ser condenado a mais de 23 anos de prisão, Paulo Leandro Spinardi volta ao banco dos réus nesta quinta-feira (27). Acusado de matar Cíntia de Souza, ele foi condenado em novembro de 2017, mas o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) anulou a decisão do júri popular. O novo julgamento será realizado a partir das 8h30, no Fórum da Comarca de Ponta Grossa.

O primeiro júri foi anulado porque um dos assistentes do Ministério Público do Paraná (MPPR) fez menção, durante os debates, à decisão de pronúncia (decisão que determina o encaminhamento do processo ao júri), o que é vedado pelo art. 478 do Código de Processo Penal. Com isso, a defesa de Spinardi recorreu da decisão e o TJPR deu provimento ao recurso.

O réu já foi condenado a 23 anos e oito meses de prisão, e cumpriu quatro anos e quatro meses da sentença. Conforme consta na denúncia do MPPR, no dia 14 de janeiro de 2015, Spinardi teria empurrado Cíntia em uma fenda na região do Rio São Jorge, zona rural de Ponta Grossa. A jovem sofreu uma queda de 15 metros de altura e caiu dentro de um córrego. Ela não conseguiu se mexer e morreu afogada, conforme laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Ponta Grossa.

Mesmo depois da anulação do resultado do júri, em março deste ano, Spinardi permaneceu preso aguardando a realização do novo julgamento. Ele é defendido pelo advogado Renato Tauile. Os criminalistas Fernando Madureira e Angelo Pilatti Junior atuarão na acusação.

Madureira esclareceu que a decisão que anulou o júri foi técnica, face o descumprimento de um dispositivo do Código de Processo Penal, e que “não se trata nem de longe que o assassino de Cintia seja inocente”, disse ainda, “que os Desembargadores não chegaram sequer a examinar o mérito das acusações que pesam sobre o réu”.

Os advogados disseram que infelizmente este novo Júri vai trazer aos familiares de Cintia a lembrança de todo o sofrimento que a vítima passou nas mãos deste assassino covarde que ceifou a vida da jovem, mas que será novamente condenado.

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