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Mãe desabafa após suposta troca de corpos de bebês

<b>Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso e deve ouvir funcionários do hospital para confirmar se houve realmente a troca dos corpos de bebês</b>

Mulher relata possível troca do corpo de sua filha recém-nascida em hospital da cidade
Mulher relata possível troca do corpo de sua filha recém-nascida em hospital da cidade -

Da Redação

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Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso e deve ouvir funcionários do hospital para confirmar se houve realmente a troca dos corpos de bebês

A mulher que acusa um hospital de Ponta Grossa de trocar o corpo de uma recém-nascida usou as redes sociais para desabafar sobre a situação0. O caso foi comunicado à Polícia Militar e um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar as responsabilidades neste caso.

Em seu perfil no Facebook, Fabiana Ferreira Lima descreveu a situação e relatou o sofrimento de não ter conseguido se despedir de sua filha. Grávida de seis meses e meio, ela foi internada no dia 10 com complicações na gestação e entrou em trabalho de parto no dia 10 de maio. Prematuras, as gêmeas permaneceram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e uma delas morreu na quarta-feira (15).

No dia seguinte, ela foi informada que sua outra filha também tinha morrido e compareceu ao hospital para vestir a filha e providenciar o enterro. Por questões internas, ela não pode tirar a fralda da criança antes de trocá-la e, por isso, não percebeu que na verdade era o corpo de um menino que ela recebeu como se fosse seu filho. “Quando fui no necrotério para me despedir e vestir a minha bonequinha, descobri que aquele anjinho que eu beijei e chorei e vesti de branco e com laço rosa não era minha filha”, relata.

Ela só ficou sabendo da confusão porque sua cunhada havia tirado a pulseirinha de identificação que fica com os recém-nascidos para guardar como lembrança. Quando o objeto foi entregue à mãe, ela leu ‘RN de Ana Paula’, confirmando que o bebê teria sido trocado. “Imagina o meu desespero, como eu ia enterrar um nenê que não era meu?”, indaga Fabiana, que continua o desabafo. “Não queria acreditar que estava acontecendo, mas queria saber onde estava minha filhinha para que eu possa me despedir e enterrar”.

O choque maior veio depois, quando ela descobriu que o corpo que seria de sua filha já tinha sido enterrado. “Estou sem chão querendo saber como minha filha foi enterrada sem a mãe estar presente para poder dar o último adeus, como permitiram isso acontecer”, prossegue a mãe no desabafo, dizendo que a sensação é de estar em um “filme de horror”;

“Você tirou o meu direito de dar adeus à minha bonequinha Maria Alice”, relata Fabiana, dirigindo-se ao responsável por cometer o erro. “Se você me deu um bebê para eu me despedir que não era meu, me dê o direito de dar adeus à miha filha e ver que realmente é minha filhinha, deixe o meu coração ficar em paz”, conclui Fabiana.

Investigação

O caso está sob investigação na Polícia Civil. Apura-se ainda uma suposta troca com um bebê morto e já enterrado na cidade de Reserva – não há confirmação do envolvimento, no entanto. As autoridades de segurança informaram que, até o fechamento deste conteúdo, ainda não estava definido qual delegado ficaria responsável pelo caso. Durante os próximos dias, a Polícia Civil deve ouvir os familiares envolvidos, funcionários do hospital, responsáveis pela maternidade e até mesmo representantes das funerárias e dos cemitérios.

Hospital nega falha

A Santa Casa de Misericórdia emitiu uma nota neste sábado (18) negando qualquer tipo de falha na liberação do corpo da recém-nascida.  “Em atenção à investigação referente ao sumiço de cadáver de neonato, a Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa vem esclarecer que os fatos imputados à instituição não ocorreram. A Instituição informa que possui toda documentação referente à conduta, a qual está de acordo com a legislação vigente e comprova que não houve nenhuma falha nos procedimentos adotados”, complementa a nota, acrescentando que a Santa Casa está “à disposição para todo e qualquer esclarecimento que se faça necessário”.

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