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Em nota, hospital nega falha na liberação do corpo de bebê

<b>Administração informa que segue procedimento rigoroso para liberação de cadáveres e garante ter documentação que comprova que não houve falha</b>

Hospital nega falha na liberação de corpos e diz estar à disposição da polícia para esclarecer caso
Hospital nega falha na liberação de corpos e diz estar à disposição da polícia para esclarecer caso -

Da Redação

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Administração informa que segue procedimento rigoroso para liberação de cadáveres e garante ter documentação que comprova que não houve falha

A Santa Casa de Misericórdia emitiu uma nota neste sábado (18) negando qualquer tipo de falha na liberação do corpo de uma recém-nascida que morreu na última quinta-feira (16). A mãe da bebê fez a denúncia à Polícia Militar e o caso segue sob investigação da Polícia Civil, que deve ouvir membros da família, funcionários do hospital e da funerária que cuidou do corpo da menina.

“Em atenção à investigação referente ao sumiço de cadáver de neonato, a Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa vem esclarecer que os fatos imputados à instituição não ocorreram”, destaca o comunicado emitido pela administração do hospital. “A Instituição informa que possui toda documentação referente à conduta, a qual está de acordo com a legislação vigente e comprova que não houve nenhuma falha nos procedimentos adotados”, complementa a nota, acrescentando que a Santa Casa está “à disposição para todo e qualquer esclarecimento que se faça necessário”.

O caso

De acordo com o boletim registrado pela Polícia Militar, uma das mães passou por uma cirurgia cesariana no dia 10 de maio, quando nasceram duas filhas gêmeas. Uma delas faleceu poucos dias depois, sendo sepultada conforme todos os procedimentos legais.

Na última quinta-feira (16), a família recebeu a informação do hospital de que a outra menina também havia falecido, mas que ela ficaria no necrotério até a manhã de sexta-feira (17), quando seria liberada para sepultamento no Cemitério Vicentino. No dia combinado, os familiares levaram a certidão de óbito ao hospital, onde uma assistente social os levou até a bebê – que, inclusive, foi vestida pela família, segundo a PM.

No momento em que o bebê era levado ao cemitério, os familiares notaram que não se tratava de uma menina, e sim de um menino – a fita de identificação no braço da criança era da cor azul, característica que identifica crianças do sexo masculino em hospitais brasileiros. O nome da criança também não batia com o escolhido pelos pais. Segundo a família, o sexo não foi identificado durante a troca de roupas porque a criança estava de fraldas.

A família retornou ao hospital e pediu explicações sobre a troca. Segundo o boletim de ocorrência feito pela PM, uma funcionária do hospital avisou a família que a filha havia sido encaminhada para a funerária já na noite anterior. Em contato com a funerária, os familiares ficaram sabendo que o corpo da menina já havia sido enterrado.

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