Vândalos violam túmulo e deixam família indignada
Menos de 24 horas após o sepultamento, família teve que lidar com violação do túmulo no Cemitério São João Batista
Publicado: 06/04/2019, 12:02
Menos de 24 horas após o sepultamento, família teve que lidar com violação do túmulo no Cemitério São João Batista
A família Kisielewicz ainda vivia o luto de perder a matriarca, Vitória, na tarde da sexta-feira (5), quando recebeu uma notícia que tirou o chão dos filhos e amigos: o túmulo onde ela tinha sido sepultada há menos de 24 horas tinha sido violado. Ela faleceu na casa da família na quarta-feira (3) e foi enterrada no Cemitério São João Batista às 16h30 de quinta-feira (4). Às 17h desta sexta, eles foram informados do ataque de vândalos.
Uma das filhas de Vitória, Adriana Kisielewicz, usou as redes sociais para relatar o caso e desabafar sobre o sofrimento vivido pelos familiares nos últimos dias. “Hoje estava me preparando para compartilhar com todos a gratidão de nossa família pelo imenso número de manifestações de amizade, carinho e respeito”, escreveu Adriana ao relatar que a família ficou bastante abalada quando descobriu a violação do túmulo.
“Liguei ao 190 e tive que ser insistente para que ocorrência fosse atendida, pois o atendente disse que deveríamos apenas procurar o responsável pelo cemitério”, afirma a filha de Vitória. Ela diz que foi atendida e uma viatura foi encaminhada até o local para o registro do boletim de ocorrência. “Com uma postura muito diferente, os dois policiais que chegaram ao local para foram muito atenciosos e os funcionários da prefeitura que chegaram ‘consertaram’ o estrago confirme solicitamos”, relata.
Ainda conforme o relato de Adriana, o funcionário local está de férias e os frequentadores estão com medo de visitar os túmulos de seus ente queridos. “Espero que os responsáveis pela segurança pública e os gestores daquele espaço público e sagrado, reconheçam as ingerências ocorridas com este fato”, lamenta Adriana, que complementa: “espero que isso não volte a acontecer, ou teremos que esperar acontecer com a família dos agentes públicos para que se tomem as providências cabíveis?”.