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Mãe de Lidiane revela detalhes da noite do assassinato

Em depoimento, Rosa Aparecida Oliveira revelou que Jhonatan Campos permaneceu escondido na casa quando a Polícia Militar foi acionada

Rosa Aparecida Oliveira prestou primeiro depoimento um dia depois de receber alta
Rosa Aparecida Oliveira prestou primeiro depoimento um dia depois de receber alta -

Da Redação

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Em depoimento, Rosa Aparecida Oliveira revelou que Jhonatan Campos permaneceu escondido na casa quando a Polícia Militar foi acionada

Um dia depois de receber alta do hospital, Rosa Aparecida Oliveira compareceu à sede da 13ª Subdivisão Policial (SDP) para prestar depoimento e revelou mais detalhes da madrugada de 10 de março, quando ela ficou entre a vida e a morte e sua filha, Lidiane Oliveira, foi morta a facadas. O suspeito do crime, Jhonatan Campos, foi preso no dia 14 de março, após se apresentar à Polícia Civil, e confessou o crime.

Ainda abalada pelo crime, Rosa não conseguiu falar com a imprensa e disse apenas que espera que a Justiça seja feita. Já o advogado Ângelo Pilatti Junior, que atua como assistente de acusação do Ministério Público, concedeu entrevista coletiva onde assegura que, segundo Rosa, Jhonatan permaneceu dentro da residência mesmo quando a Polícia Militar foi acionada por conta da ameaça, cerca de 30 minutos antes do feminicídio.

De acordo com o advogado, o suspeito disse que “hoje vai morrer muita gente aqui” e se escondeu atrás de um armário. “Ele ameaçou as duas e fugiu quando a polícia foi chamada, mas deu a volta na casa e ficou escondido até eles irem embora”, relata. Depois, Lidiane foi tomar banho e a mãe foi até a cozinha, mas foi surpreendida pelo suspeito. Ela tentou se defender, foi esfaqueada e começou a gritar. “A filha saiu sem roupa do banheiro, o Jhonatan avançou contra ela e deu algumas facadas”, complementa Pilatti.

Além disso, durante o depoimento, Rosa desmentiu o principal argumento do suspeito no dia de sua prisão, quando disse que Lidiane seria garota de programa e esse teria sido o gatilho para o crime. “A filha estudava Direito à noite, fazia curso de maquiagem durante o dia e sempre que ele [o suspeito] estava na cidade, era sempre ele que levava ela”, argumenta. “Então, essa acusação de que ela fazia programa e usava drogas é história de assassino que não tem argumentos”, finaliza o advogado.

‘Versão dele não tem respaldo’, diz delegado

Responsável pela investigação do caso, o delegado Jairo Luiz Duarte de Camargo revelou que o depoimento de Rosa foi importante para “demonstrar que a versão do investigado não encontra respaldo na declaração da vítima”. Conforme Camargo, Jhonatan disse que houve uma briga entre os três e que ele nem teria percebido que golpeou a sogra. “Portanto, para a polícia, a versão apresentada pelo Jhonatan não encontra nenhum tipo de fundamento”, garante o delegado, acrescentando também que não há evidências de que Lidiane teria corrido atrás dele com uma faca, conforme foi apontado pelo suspeito em seu depoimento.

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