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PG é destaque nacional em ranking de capital humano

Município cresce posições e passa a figurar entre as cidades com o maior índice no território nacional

Com o maior parque industrial do interior do Paraná, Ponta Grossa requer alto índice de mão de obra qualificada
Com o maior parque industrial do interior do Paraná, Ponta Grossa requer alto índice de mão de obra qualificada -

Fernando Rogala

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Município cresce posições e passa a figurar entre as cidades com o maior índice no território nacional


Um estudo, realizado pela empresa de pesquisas Urban Systems, comprovou a importância de Ponta Grossa ter um polo educacional desenvolvido. Entre os 310 maiores municípios brasileiros, a principal cidade dos Campos Gerais ficou entre as 100 melhores do país no quesito capital humano. O estudo leva em conta fatores como População Economicamente Ativa, saldo de trabalhadores, renda média dos trabalhadores, percentual de trabalhadores com emprego firmal, matrículas no Ensino Superior, despesas do Município com educação, entre outros. O levantamento, que leva em conta as informações coletadas em 2018, coloca Ponta Grossa na 98ª posição, após evoluir no ranking, já que em 2017 não figurava na listagem. E também destaca a ‘Princesa dos Campos’ na 70ª posição em outro quesito: desenvolvimento social.

Apesar de figurar no ranking, ainda está atrás de outras cidades do porte de Ponta Grossa, atrás de Cascavel (62ª), Londrina (42ª) e Maringá (27ª). O coordenador de administração da Secretaria de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Nilton Cesar Bahls, reconhece que o setor em Ponta Grossa está passando por um crescimento e inclusive atribuiu ao desenvolvimento econômico da cidade a posição de destaque. “Tudo veio com o atrativo de a cidade ter se desenvolvido como um polo industrial e comercial. Consequentemente houve a necessidade obrigatória do Capital Humano. E atrelamos isso ao Ensino Superior: hoje podemos classificar Ponta Grossa como uma cidade universitária”, destaca, lembrando também a participação da Prefeitura, em fornecer qualificação de acordo com a demanda.

Como Ponta Grossa destaca-se pelo polo industrial, Darci Miara, diretor regional da FIEP, lembra a contribuição do Senai para esses crescentes números. “Um dos motivos que Ponta Grossa recebeu a Ambev foi pela capacidade de qualificação profissional que tínhamos. A própria DAF tem uma escola dentro do Senai”, reforça. Esse fato, aliado ao de ter um crescimento de universidades, torna-se um diferencial na atração, inclusive, de mais investimentos industriais. “A cidade, já é tranquila, e quanto mais ofertar mão de obra qualificada, é positivo, porque toda empresa busca isso”, completa. 

Já no ranking do desenvolvimento social, Ponta Grossa também cresceu posições em 2018, exatas seis em relação a 2017 (76ª). Esse ranking tem São Caetano do Sul (SP) na primeira posição, seguida por Balneário Camboriú (SC). Entre os itens levados em conta estão o IDHM, percentual da população exatamente pobre, taxa de alfabetizados, IDEB, índice de coleta e tratamento de esgoto, entre outros.

Cidade sai do ranking de negócios

O estudo, denominado “Melhores cidades para fazer negócios” é composto de quatro setores (desenvolvimento econômico, capital humano, desenvolvimento social e infraestrutura), que somados criam um quadro geral, das melhores cidades para investir no país. Contudo, ao contrário dos anos anteriores, Ponta Grossa, que ocupou a 100ª posição em 2017, saiu da lista das melhores no geral em 2018. No total, 13 municípios estrearam no ranking no ano passado, entre elas Guarapuava e Foz do Iguaçu. A melhor colocada do Brasil foi Vitória (ES), seguida por São Caetano do Sul (SP) e São Paulo (SP)

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