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PG preenche 96% das vagas do ‘Mais Médicos’

Apenas dois dos 56 profissionais esperados não se apresentaram para iniciar atendimento no município

Profissionais retomaram atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ponta Grossa
Profissionais retomaram atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ponta Grossa -

João Vitor Rezende

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Apenas dois dos 56 profissionais esperados não se apresentaram para iniciar atendimento no município

Ponta Grossa teve êxito em preencher 54 das 56 vagas disponíveis para o programa ‘Mais Médicos’. O prazo para que os profissionais inscritos na segunda chamada do edital do Programa Mais Médicos se apresentassem nos municípios onde irão atuar encerrou nesta quinta-feira (10).

As duas desistências já foram comunicadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ao Ministério. A próxima chamada do programa acontece nos dias 23 e 24 de janeiro, para profissionais brasileiros formados no exterior. Nos dias 30 e 31 de janeiro, os médicos estrangeiros terão acesso ao sistema para optarem pelas localidades com vagas em aberto. Segundo o órgão federal, mais de 10 mil profissionais que se encaixam nestes critérios já se inscreveram. Em todo o país, o programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

Em Ponta Grossa, cada médico das Unidades Básicas de Saúde (UBS) é responsável pelo atendimento de 4 mil moradores. A saída dos profissionais deixaram 240 mil pessoas desamparadas na cidade. O secretário adjunto de Saúde do municípioe Ponta Grossa, Robson Xavier, comemorou a retomada da maioria dos profissionais ao município: “Para Ponta Grossa essa ocupação das vagas é muito importante. Desde 2013, quando priorizamos a atenção básica, tivemos um concurso em 2014 e só tivemos a aprovação de 11 candidatos. O programa veio suprir essa demanda com os médicos cubanos chegando a nossa cidade”. Segundo Xavier, em outro concurso realizado no ano passado, só 25 profissionais estavam aptos para iniciar a trabalhar imediatamente.

Robson acredita que as duas vagas serão preenchidas nas próximas etapas do processo seletivo. Para ele, o projeto tem cumprido sua função no país: “O programa tem cumprido o seu papel de ajudar na fixação de médicos em municípios com esta lacuna. Embora estejamos em um centro importante, próximos da capital do estado, ainda temos essa dificuldade”, analisa. O secretário-adjunto complementou que vê esse problema diminuindo a médio prazo na região.

Relembre o caso

No dia 14 de novembro, o Governo de Cuba anunciou a saída do programa. No mesmo dia, o prefeito Marcelo Rangel convocou coletiva de imprensa para apresentar a gravidade da situação no município. Dos 80 médicos de atenção primária no município, 60 eram cubanos – quatro deles permaneceram na cidade. No dia 20, os profissionais interromperam o atendimento no Brasil e novos médicos chegaram no município no dia 3 de dezembro. “Os primeiros 15 dias foram os mais complicados nesse processo. Desde o dia 3 de dezembro os novos profissionais começaram a chegar e essa questão foi se resolvendo aos poucos”, relembra Robson Xavier.

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