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Colégio estadual de PG terá obras retomadas

Governo retoma construção de escolas que estavam paralisadas pelas ações da Operação Quadro Negro

Colégio Francisco Pires Machado integra lista das 15 obras que serão retomadas
Colégio Francisco Pires Machado integra lista das 15 obras que serão retomadas -

João Vitor Rezende

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Governo retoma construção de escolas que estavam paralisadas pelas ações da Operação Quadro Negro

O Governo do Paraná retomou todas as obras de infraestrutura dos colégios estaduais que foram paralisadas em virtude das ações da Operação Quadro Negro. O investimento de R$ 38,5 milhões vai garantir a continuidade dos projetos e contribuir com a melhora do ensino na rede estadual. O Colégio Estadual Francisco Pires Machado, no bairro do Cará-Cará em Ponta Grossa, é uma destas unidades.

A retomada das obras está sendo acompanhada pelo Ministério Público. Do total de 15 escolas, três já foram concluídas. Outras duas têm previsão de serem finalizadas ainda em dezembro. Nos primeiros meses de 2019 serão terminadas mais seis. Uma obra será feita em parceria com a prefeitura de Campina Grande do Sul.

“A determinação da governadora Cida Borghetti foi dar maior agilidade e transparência possível nestes processos e é isso que estamos fazendo”, informa a secretária estadual da Educação, Lucia Cortez.

Duas obras estão em fase de rescisão de contrato porque as empresas vencedoras não cumpriram as obrigações: a Escola Estadual Professor Wiliam Madi, em Cornélio Procópio, com cerca de 25% da obra já realizada; e o Colégio Estadual Francisco Pires Machado, em Ponta Grossa, com 27,9%. O Centro Estadual de Educação Profissional de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, também terá novo processo de licitação.

No momento, a construção em Ponta Grossa passa pelo processo de rescisão contratual com a atual empresa responsável pela obra. Após vistoria feita pelo setor de engenharia do Núcleo Regional de Educação (NRE) no dia 23 de novembro, o órgão iniciou o pedido de quebra do vínculo por ter visto o estágio da construção sem andamento. O valor do contrato vigente iniciado em março deste ano é de R$ 2,315 milhões e tinha previsão inicial de entrega para dezembro deste ano.

O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional Fundepar está trabalhando diuturnamente para entregar as obras. “É um compromisso que foi retomado não apenas com as escolas, mas com a sociedade paranaense. Estamos buscando finalizar essas obras da maneira mais rápida, eficiente e responsável, obedecendo à legislação”, ressaltou o diretor-presidente do órgão, José Roberto Ruiz.

Empresa tinha quatro obras em PG

A Valor Construtora e Serviços Ambientais, empresa fiscalizada durante a Operação, tinha quatro obras em andamento junto a Prefeitura de Ponta Grossa, com um valor total firmado de R$ 6,3 milhões, segundo informações obtidas nos contratos 540/2013, 602/2013 e 603/2013. A Prefeitura chegou a pagar mais de R$ 2 milhões para a empresa, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, e nenhuma das obras foi concluída. Só para a construção do novo bloco no colégio, o poder público municipal pagou para a construtora de R$ 1.516.673,45. Segundo cálculos do Ministério Público do Paraná (MP), o montante desviado em todo o estado ultrapassa R$ 20 milhões.

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