Osmar Dias quer representar 'alternativa'

“Para o paranaense que quiser mudar [de Governo], eu vou me apresentar como verdadeira oposição e opção”. Foi assim que Osmar Dias, pré-candidato ao governo do Estado do Paraná pelo PDT, definiu a participação no pleito de outubro. Ao lado do deputado Marcio Pauliki (SD) e dos vereadores Jorge da Farmácia e Dr. Magno (ambos também do PDT), Osmar cumpriu agenda em Ponta Grossa nesta sexta-feira (22). Dias visitou a redação do Jornal da Manhã e do portal aRede e foi sabatinado ao vivo (clique aqui para conferir).

Dias ressaltou que retorna à vida pública por “não concordar como as coisas estão”. “Se a classe política caiu em descrédito é culpa da própria classe política. A população tem que decidir agora se quer continuar com esse modelo de governo que está aí ou se quer mudar”, afirmou Osmar citando aumento de impostos e de tarifas públicas, como na água e energia elétrica. “Para quem quer mudar o modelo de governo, estou me apresentando por isso”, contou.

O pré-candidato do PDT fez duras críticas ao que chama de ‘inchaço do Estado’. “Precisamos romper com governos que nomeiam pessoas apenas por indicação política e sem conhecimento técnico e sem reconhecimento moral. Precisamos repensar a existência de uma séria de autarquias e outros gastos”, afirmou Dias. “Me coloco como opção de tudo isso que tem sido feito”, salientou Dias.

Questionado sobre a questão dos pedágios no Paraná, com concessões a vencer em 2021, Osmar lembrou que o tema foi promessa de campanha “de todos os governadores e nada mudou”. “Pergunto aos paranaenses: nós devemos continuar com esse modelo de pedágio? Se querem continuar, tem candidatos que defendem isso. Se querem mudar é comigo, vou fazer uma nova licitação com um preço de tarifa muito menor”, contou Dias.

O pré-candidato do PDT também ressaltou o compromisso com áreas como Educação e Segurança Pública. Na educação e qualificação profissional, Dias destacou que o número de jovens desempregados e daqueles que abandonam o ambiente escolar tem crescido e isso “precisa ser combatido”. No setor de segurança pública, Osmar citou como exemplo o caso de Santa Catarina. “Lá [em SC] investiram em inteligência dos órgãos de segurança e garantiram uma diminuição sensível nos índices de criminalidade”, afirmou Osmar.