Disputa pela reitoria da UEPG tem duas chapas inscritas

A sucessão pelo comando da Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) contará com apenas duas chapas inscritas em 2018. O prazo para inscrição de postulantes ao cargo de reitor(a) e vice-reitor(a) terminou às 17h desta terça-feira (27) com as inscrições das chapas encabeçadas por Miguel Sanches Neto, professor do setor de Letras, e Marcelo Engel Bronosky, docente da área de Jornalismo.

A chapa liderada por Miguel, intitulada ‘Somos UEPG’, conta com o Professor Everson Krum, oriundo do departamento de Farmácia e ex-diretor geral do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG) como candidato a vice-reitor. Já a chapa que conta com Marcelo Bronosky como candidato a reitor leva o nome de ‘UEPG: transformar é preciso’ e tem como candidato a vice o professor Almir Nabosny, docente do Departamento de Geociência.

O grupo de Miguel e Everson foi o primeiro a oficializar a candidatura – o próprio Sanches Neto já foi candidato na eleição pela reitoria da UEPG em 2014, quando ficou na segunda colocação com 39,2% dos votos válidos, superado apenas pelo atual reitor, Luciano Vargas. A dupla ressalta a experiência obtida nos respectivos cargos como principal trunfo para o pleito de 2018.

“Buscamos formar uma chapa com comprovada competência estabelecida para administrar a UEPG. O Professor Everson tem a experiência de ter administrado o [Hospital] Regional, enquanto eu ocupei o cargo de pró-reitor em duas oportunidades, além de ter sido diretor da Imprensa Oficial do Estado”, explicou Sanches Neto.

Já Marcelo aposta em uma chapa de oposição à atual política exercida na Universidade. “A ideia é colocar a real situação da Universidade em pauta. Queremos lutar pelos direitos dos trabalhadores, servidores e estudantes que, durante as últimas gestões da UEPG, têm sido amplamente negligenciados”, contou Engel.

Bronosky quer discutir integração da Universidade

Entre as demandas que deverão ser expostas pela chapa de Marcelo Engel Bronosky estará um debate sobre a integração da UEPG com a sociedade em geral. “Notamos a ausência de uma política de integração da comunidade universitária com a sociedade. Os cidadãos precisam participar da UEPG não só com a formação superior, mas também com a geração de cultura e prestação de serviço. A Universidade faz parte da cidade e da região”, pondera o professor do Curso de Jornalismo.

Unificação da UEPG e quadro de funcionários

Entre as propostas que deverão ser apresentadas, Miguel defende um debate em prol da unificação de esforços pela UEPG. “O primeiro desafio é político e se resume em unir a classe política regional em torno do projeto da UEPG. Isso é necessário para buscar recursos para a manutenção da Universidade, como também para viabilizar obras há muito esperadas pela comunidade universitária”, expõe Miguel.

Já Marcelo aponta para propostas que coloquem em pauta a reposição do quadro de servidores da UEPG. “Há muito o Governo do Estado não nos atende e o material humano da Universidade tem sido cada vez mais prejudicado, com prejuízo também a formação dos alunos”, contou o professor. Engel destaca ainda a discussão sobre melhorias na política de assistência estudantil como temas que serão postos em debate.