Professora de PG é morta a facadas dentro de casa
Publicado: 14/07/2014, 15:12
O número 257 da rua Luiz Guimarães, no bairro de Uvaranas, foi palco para um crime brutal na noite deste domingo (13). A professora Andrea Câmara de Luca foi morta a facadas enquanto a filha, uma criança de apenas 10 anos de idade, estava trancada no quarto do lado. O principal suspeito do crime é o companheiro de Andreia, identificado apenas como Sandro - o homem segue foragido.
O crime só foi descoberto depois que a filha de Andreia conseguiu pedir socorro pela janela do apartamento. O avô da criança foi encontrado pelos vizinhos e então a Polícia Militar foi chamada. Junto de um chaveiro, os policiais abriram a casa - em um dos quartos do apartamento número 5, os policiais encontraram a filha da professora trancada e no outro cômodo se depararam com o corpo de Andrea.
De acordo com informações preliminares da perícia, Andreia teria levado pelo menos oito facadas pelo corpo - os ferimentos foram localizados no tórax e nas mãos, o que pode indicar que a professora tentou se defender das agressões. De acordo com o Sargento Andrade, os vizinhos teriam relatado que o casal brigaria constantemente. "Tudo indica para um crime passional", comentou Andrade.
Familiares de Andrea que estavam no local contaram que o casal jantou ontem (13) na casa dos pais da professora. Andreia, Sandro e a criança de 10 anos voltaram para casa por volta das 23h - a própria criança relatou aos policiais que chegou a ouvir uma discussão acalorada entre a mãe e o padrasto.
A perícia encontrou sangue por algumas partes do apartamento, mas principalmente no quarto que foi palco para o crime - além disso, o assassino também teria cortado o cabelo de Andrea. "O suspeito foi caracterizado como uma pessoa muito ciumenta e possessiva pelas testemunhas", contou o Sargento Andrade.
Marido é o principal suspeito
A suspeita da Polícia é que Sandro seja o responsável pelo crime. Informações de vizinhos dão conta de que Sandro usou o carro da Andreia para fugir ainda no começo da madrugada de hoje (14). O casal estaria vivendo junto há pouco mais de um mês - o mesmo tempo que moravam no local do crime.