Ponta Grossa

Votação causou polêmica no Legislativo Municipal
Foto: Imagem: Cristiano Barbosa
Câmara aprova renegociação de dívida com a Copel
Projeto do Executivo prevê renegociação de dívida durante os próximos
cinco anos. Iniciativa gerou polêmica, mas acabou aprovado pelo Legislativo
Os vereadores de Ponta Grossa retomaram na sessão desta
segunda-feira (3) o debate sobre a dívida da Prefeitura Municipal com a
Companhia Paranaense de Energia (Copel). O valor inicial da dívida é de R$ 5,7
milhões, mas com a renegociação para o pagamento em 60 parcelas o débito chega
na casa dos R$ 8,8 milhões. Os valores de juros e mora geraram ampla polêmica
na Casa de Leis.
A medida foi retirada de pauta após um pedido de vistas do
vereador Pietro Arnaud (REDE). O parlamentar defendeu que seria necessário mais
tempo para discutir a medida. George de Oliveira (PMN) tentar articular votos
nos bastidores para derrubar o projeto – o parlamentar argumento que o débito deveria
ser pago à vista e que o valor gasto com juros deveria ser investido em outras
áreas.
O débito entre a Prefeitura e a Copel foi originado do não
pagamento das contas de energia elétrica entre os meses de março de 2016 e
janeiro de 2017. Nos bastidores os vereadores da base argumentam que se não
aprovarem o projeto de renegociação da dívida pode provocar o corte do
fornecimento de energia elétrica em prédios públicos municipais, como escolas e
hospitais. Na tribuna, o vereador Geraldo Stocco (REDE) apresentou um
entendimento do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em que o Poder Judiciário não
permitia que a distribuidora de energia cortasse o fornecimento em escolas e
hospitais, por exemplo.
Por parte da base do Governo, o vereador Rudolf ‘Polaco’
(PPS) saiu em defesa da administração Rangel. “A administração do prefeito
Marcelo Rangel sempre pagou dívidas das gestões do Wosgrau [PSDB], não que eu
acho isso certo, mas precisamos informar a sociedade sobre isso”, disse o
parlamentar na tribuna.
Votação
O projeto polêmico foi aprovado com 13 votos favoráveis e
outros sete contrários – dois parlamentares ainda se abstiveram de votar a matéria.
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