Câmara aprova renegociação de dívida com a Copel | aRede
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Câmara aprova renegociação de dívida com a Copel

Projeto do Executivo prevê renegociação de dívida durante os próximos cinco anos. Iniciativa gerou polêmica, mas acabou aprovado pelo Legislativo

Votação causou polêmica no Legislativo Municipal
Votação causou polêmica no Legislativo Municipal -

Afonso Verner

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Projeto do Executivo prevê renegociação de dívida durante os próximos cinco anos. Iniciativa gerou polêmica, mas acabou aprovado pelo Legislativo

Os vereadores de Ponta Grossa retomaram na sessão desta segunda-feira (3) o debate sobre a dívida da Prefeitura Municipal com a Companhia Paranaense de Energia (Copel). O valor inicial da dívida é de R$ 5,7 milhões, mas com a renegociação para o pagamento em 60 parcelas o débito chega na casa dos R$ 8,8 milhões. Os valores de juros e mora geraram ampla polêmica na Casa de Leis.

A medida foi retirada de pauta após um pedido de vistas do vereador Pietro Arnaud (REDE). O parlamentar defendeu que seria necessário mais tempo para discutir a medida. George de Oliveira (PMN) tentar articular votos nos bastidores para derrubar o projeto – o parlamentar argumento que o débito deveria ser pago à vista e que o valor gasto com juros deveria ser investido em outras áreas.

O débito entre a Prefeitura e a Copel foi originado do não pagamento das contas de energia elétrica entre os meses de março de 2016 e janeiro de 2017. Nos bastidores os vereadores da base argumentam que se não aprovarem o projeto de renegociação da dívida pode provocar o corte do fornecimento de energia elétrica em prédios públicos municipais, como escolas e hospitais. Na tribuna, o vereador Geraldo Stocco (REDE) apresentou um entendimento do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em que o Poder Judiciário não permitia que a distribuidora de energia cortasse o fornecimento em escolas e hospitais, por exemplo.

Por parte da base do Governo, o vereador Rudolf ‘Polaco’ (PPS) saiu em defesa da administração Rangel. “A administração do prefeito Marcelo Rangel sempre pagou dívidas das gestões do Wosgrau [PSDB], não que eu acho isso certo, mas precisamos informar a sociedade sobre isso”, disse o parlamentar na tribuna.

Votação

O projeto polêmico foi aprovado com 13 votos favoráveis e outros sete contrários – dois parlamentares ainda se abstiveram de votar a matéria. 

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