Alunos ocupam Escola José Gomes do Amaral em PG

Município chega a nove colégios estaduais ocupados e mais um mobilizado. Estudantes pedem a retirada da Medida Provisória (MP) que flexibiliza Ensino Médio no país.

Estudantes da Escola Estadual José Gomes do Amaral, no Núcleo Santa Terezinha, se uniram nesta terça-feira (11) à mobilização que pede a retirada da MP do Ensino Médio, proposta pelo governo do presidente Michel Temer. Alunos iniciaram o processo de ocupação do colégio logo pela manhã. Com isso, Ponta Grossa soma nove escolas ocupadas e outra mobilizada até a tarde desta terça.

Além do colégio no Núcleo Santa Terezinha, estudantes de outras duas escolas se mobilizaram também pela manhã. São eles o Colégio Estadual Presidente Kennedy, na Nova Rússia, e o Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá, no Núcleo Santa Paula.

A Escola Estadual Ana Divanir Boratto (Vila Borato) foi a primeira a ser ocupada em Ponta Grossa, na última quarta-feira (05). Os estudantes pediam, inicialmente, a construção de um novo imóvel para o colégio, já que ele atualmente funciona nas dependências de uma escola municipal – dividindo o espaço entre as duas instituições. Mais tarde, os alunos também se mobilizaram contra a Medida Provisória (MP) que flexibiliza o Ensino Médio. O Colégio Estadual Polivalente (Jardim Carvalho) foi o segundo a aderir ao movimento, na última quinta-feira (06), também contra a MP.

As outras escolas ocupadas em Ponta Grossa são o Colégio Estadual Regente Feijó (Centro), o Colégio Estadual Dr. Epaminondas Novaes Ribas (Vila Palmeirinha), Colégio Estadual Professor Meneleu Almeida Torres(Vila Vilela) e Instituto de Educação Professor César Martinez (Vila Estrela). A Escola Estadual Professor Sirley Jagas (Chapada) também está mobilizada com o movimento, mas não foi oficialmente ocupada pelos estudantes.

Justiça nega reintegração de posse

A 2ª Vara da Fazenda Pública da comarca de Ponta Grossa negou o pedido de reintegração de posse, feito pelo Governo do Paraná, na Escola Estadual Ana Divanir Boratto e no Colégio Estadual Polivalente. A petição encaminhada à Justiça se baseava na perda da posse do imóvel para os ocupantes. A juíza afirmou que não houve perda de posse, já que os manifestantes permitem a entrada de alunos e da comunidade no local. O pedido foi negado pela Juíza de Direito Heloísa da Silva Krol Milak.