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Vereador quer ampliar castração de animais de rua

Daniel Milla (PV) quer que a Prefeitura banque também o tratamento pós-operatório

Prefeitura tem como meta castrar pelo menos 3 mil animais anualmente
Prefeitura tem como meta castrar pelo menos 3 mil animais anualmente -

Daniel Milla (PV) quer que a Prefeitura banque também o tratamento pós-operatório

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) aprovou em primeira discussão o projeto de lei 135/2016 de autoria do vereador Daniel Milla (PV). A medida altera a redação da lei que regulamenta a castração pública de animais e amplia o serviço. Caso o projeto seja aprovado em segunda discussão e acabe sancionado pelo prefeito Marcelo Rangel (PPS), a Prefeitura também terá que custear o pagamento dos remédios após a cirurgia.

A medida de Milla altera a lei aprovada em 2007 que regulamenta o programa permanente de esterilização dos animais de rua. “Não há lógica castrar um animal de rua ou o animal de uma família carente sem oferecer os medicamentos do pós-cirúrgico”, ponderou Milla. De acordo com o vereador, um animal de médio porte consome cerca de R$ 80 em remédios após uma cirurgia de castração.

 “A mudança na lei beneficia pessoas de baixa renda, principalmente”, salienta Milla. Na visão do parlamentar, a maioria das pessoas que se enquadram no programa não tem condições de bancar o tratamento e os animais castrados acabam sofrendo. “Muitas vezes os bichinhos ficam com dor durante toda a recuperação e alguns, infelizmente, acabam não resistindo e morrem”, assinalou.

Através da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Ponta Grossa informou que o programa de castração tem uma meta anual de esterilização que soma 3 mil castrações. A Prefeitura inda informou que atualmente, além do Castramóvel e do Centro de Referência de Animais de Risco (CRAR), mantém duas clínicas conveniadas que realizam os procedimentos de esterilizações.

Ainda segundo a assessoria, o Castramóvel é utilizado somente para realizar procedimentos de esterilizações de animais (cães e gatos), onde as famílias, que se encaixam no programa, fazem o cadastro nas Unidades Básicas de Saúde, de acordo com a região que o programa se encontra. A Prefeitura confirmou que, após a realização da cirurgia, o médico veterinário orienta os donos do animal, mas é o proprietário que fará os procedimentos pós cirúrgico – inclusive a compra dos medicamentos.

Animais para adoção

O Centro de Referência de Animais de Risco (CRAR) está com 80 cães castrados, aguardando adoção. Todos foram acolhidos e tratados pelo Centro e poderão ser adotados, pois o abrigo é temporário. O estabelecimento tem capacidade transitória de 150 cães, 10 eqüinos e o número de gatos ainda será estudado, pois a rotina e cuidados são diferentes no convívio com outros.

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