Leo Lins critica juíza que o condenou à prisão: 'Limitação cognitiva' | aRede
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Leo Lins critica juíza que o condenou à prisão: 'Limitação cognitiva'

Comediante foi condenado a oito ano e três meses de prisão em regime fechado

Leo Lins teria dito "falas preconceituosas" contra as minorias em um show
Leo Lins teria dito "falas preconceituosas" contra as minorias em um show -

Publicado por Rodolpho Bowens

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Leo Lins usou uma live no YouTube para falar pela primeira vez sobre a condenação a oito anos de prisão por piadas consideradas criminosas. “Humorista interpreta no palco uma persona cômica”, argumentou.

“Uma análise literal do texto não se aplica ao cômico”, completou o comediante, alegando que, quem falava não era o personagem Leo Lins, mas sim Leonardo de Lima Borges Lins, seu nome de batismo.

Ele também destacou o trecho em que a magistrada argumenta que por mais que o espetáculo tenha sido no teatro, ele acabou indo para o YouTube. “Então, a partir de agora, se eu assistir um filme de romance, eu posso processar os atores do filme por atentado ao pudor. Porque a cena romântica entre o casal não aconteceu mais no estúdio do cinema, mas na sala da minha casa”, afirmou Lins.

“Isso é de uma limitação cognitiva grave e preocupante”, comentou o comediante. Segundo ele, a juíza argumenta que, “mesmo sendo um personagem, há crime”.

O humorista ainda comentou sobre a possibilidade de suas piadas incentivarem pessoas a cometerem crimes. “Eu não tenho como afirmar, mas se a pessoa fizer isso, que ela responda pelo crime que ela cometeu. Eu não posso jogar Street Fighter, agredir alguém e colocar a culpa no japonês que fez o jogo. Fazer isso e proibir o jogo vai proibir milhões de pessoas de se divertirem por causa de um idiota. E é isso que estamos fazendo: nivelando a sociedade pelo idiota”.

ENTENDA O CASO - Leo Lins foi condenado a oito anos e três meses de prisão em regime fechado. A Justiça Federal argumenta que a decisão foi tomada em decorrência de "falas preconceituosas" de Lins contra minorias em um show veiculado no YouTube - leia a notícia publicada no Portal aRede acessando aqui.

Com informações: Metrópoles.

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