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Coluna 'Na Trilha da Fé': Uma igreja de adoração perpétua

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Da Redação

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A Eucaristia é, entre os dons de Jesus Cristo, o que o sol é entre os astros e no meio de toda a natureza. Por ela, Jesus sobrevive, se perpetua para ser um sol de amor entre os homens. (São Pedro Julião Eymard). O Santuário Eucarístico Sagrado Coração de Jesus, a conhecida ‘Igreja dos Polacos’ (FOTO), é um templo de adoração perpétua da Eucaristia. Dos santuários abertos ao público é o mais conhecido e frequentado. Em Ponta Grossa, ainda há o Convento Nossa Senhora do Cenáculo, na Colônia Dona Luíza, e o Mosteiro Portaceli, onde as religiosas se mantem em adoração perpétua e recebem os fiéis para adoração.

O Santuário Eucarístico Sagrado Coração de Jesus é uma Reitoria. Não institui sacramentos. Segundo o Cânon 556 do Código de Direito Canônico, Reitoria é uma igreja “que não seja paroquial nem capitular, nem anexa a alguma casa de uma comunidade religiosa ou de uma sociedade de vida apostólica, para que nela se celebre os ofícios”. A adoração é chamada ‘perpétua’ porque acontece todos os dias, sem interrupções, desde a abertura da Igreja, às 6h15, até antes da última missa do dia, às 18 horas. De hora em hora, os fiéis se dividem para adorar a Jesus Eucarístico, que fica em exposição.

Reitoria é um título dado a igrejas destinadas a alguma finalidade. No caso da Sagrado Coração de Jesus, por ser uma igreja destinada à adoração. A igreja ganhou essa característica desde que passou a ser administrada pela Sociedade Servos da Eucaristia, em1978, recebida dos padres da Congregação do Verbo Divino. Reduto espiritual dos imigrantes poloneses, o primeiro templo foi construído entre 1897 e 1898, em terreno doado pela prefeitura, na esquina das ruas Doutor Vicente Machado e Balduíno Taques, na época, Praça São João.

A igreja foi dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, sendo chamada ‘dos poloneses’, imigrantes que se estabeleceram por volta de 1878 inicialmente na Colônia Moema. Com a vinda de mais famílias surgiram colônias em Taquari, Guaraúna, Rio Verde e Itaiacoca. Em 1880, Ludovico Szesz, dono da primeira indústria de madeira serrada ‘tocada a muque’ e da primeira industria de torrefação e moagem de café de Ponta Grossa se mudou para a cidade, instalando-se nos arredores da Praça São João. Em seguida, outros imigrantes também mudaram. A igreja serviu durante muito tempo à comunidade até que, em 1920, a sociedade polonesa colaborou com o padre Roberto Bonk para a construção de uma nova Igreja.

FONTE

- Reitoria Sagrado Coração de Jesus

- Cúria Diocesana de Ponta Grossa

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