Súbita Companhia de Teatro traz projeto Habitat para PG | aRede
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Súbita Companhia de Teatro traz projeto Habitat para PG

Seis solos serão apresentados no Teatro Ópera, dentro da temporada que comemora os 12 anos de existência do grupo

O Projeto Habitat foi escolhido para circular porque representa bem o momento vivido pela companhia
O Projeto Habitat foi escolhido para circular porque representa bem o momento vivido pela companhia -

Da Redação

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Seis solos serão apresentados no Teatro Ópera, dentro da temporada que comemora os 12 anos de existência do grupo

Depois da passagem pelo Festival Internacional de Londrina, a Súbita Companhia de Teatro segue sua viagem pelo interior do Paraná com a apresentação dos seis solos do projeto Habitat em Ponta Grossa. As apresentações, com entrada franca, serão no teatro Ópera, nos dias 17, 18 e 19 de setembro.  A programação faz parte da agenda de comemoração dos 12 anos da Súbita e terá dois solos por noite.

“É uma pequena maratona assistir a todos os espetáculos, mas é importante porque eles se complementam”, explica a diretora da companhia, Maíra Lour. “Fomos muito bem recebidos em Londrina e notamos uma participação efetiva e significativa do público. Nossa intenção é ampliar públicos e diálogos, trazer pessoas diferentes para perto e ter outros feedbacks”, completa a produtora Michele Menezes.

No dia 19, entre 9 e 13 horas, também será ministrada, na PROEX, a oficina “E se eu fizesse um solo”, voltada a artistas do teatro e da dança, diretores, dramaturgos, pesquisadores e estudantes. Ministrada por todos os integrantes da Companhia, a oficina propõe uma experiência prática de compartilhamento, com a intenção de identificar questões importantes sobre o fazer teatro hoje.  A partir de procedimentos usados na criação dos solos do Projeto Habitat, como composição de cenas, shifting point e exercícios de escrita, a companhia fará propostas coletivas para provocar a criação solo e trazer à cena pontos de reflexão. 

O Projeto Habitat foi escolhido para circular porque representa bem o momento vivido pela companhia. “É gratificante ter a chance de mostrar a versatilidade dos atores, a diversidade temática e as propostas estéticas e cênicas que estamos trabalhando”, pontua a diretora.

As apresentações fazem parte de uma extensa programação de aniversário da Companhia, que contempla ações de pesquisa, formação, intercâmbio, difusão, circulação, publicação, produção, democratização e acessibilidade. Em outubro, a Súbita promove também o “Corpos Poéticos - Encontro Internacional de Investigações Cênicas”, com oficinas, masterclasses, falas públicas, lançamento de livro e mesas de conversa, com a participação de artistas do Brasil, dos EUA e da Argentina. 

A programação de aniversário foi viabilizada por edital do Profice e tem apoio da Copel.

A Súbita foi criada em 2007 com a intenção de fazer arte de um ponto de vista colaborativo, contemporâneo e autoral.  Os artistas da Companhia compartilham interesses pela pesquisa teatral e pelo treinamento físico como fonte de inspiração, manutenção e aprofundamento da criação artística. A criação horizontal e colaborativa, acreditam eles, revela interesses particulares e gera novas propostas de movimento para o coletivo.

A Súbita e seus integrantes estão comprometidos em manter o diálogo com diferentes expressões artísticas e estabelecer conexões com artistas, coletivos e companhias nacionais e internacionais. O grupo valoriza profundamente a abertura, a permeabilidade e o compartilhamento, pois entende estas práticas como modos potentes de criar relações, produzir arte e estar/ser no mundo.

Nestes 12 anos foram realizados 14 espetáculos, 04 cenas curtas, 02 curta metragens, mostras, encontros de investigação artística, residências e workshops. A Súbita é: Alexandre Zampier (Conde Baltazar), Cleydson Nascimento, Helena de Jorge Portela, Janaína Matter, Maíra Lour, Michele Menezes, Pablito Kucarz e Victor Schuhli.

Programação Súbita 12 anos em Ponta Grossa

Serviço Oficina: “E se eu fizesse um solo”

Data: 19 de setembro de 2019

Horário: das 9 às 13 horas

Capacidade: 20 vagas

Local: PROEX (Rua Sant'Ana, 1019 - Centro - em frente à Catedral)

Inscrições e informações: [email protected]

Serviço: HABITAT – ESTUDOS DO CORPO COMO CASA

Onde: Auditório 2 do Teatro Ópera (R. XV de Novembro, 468 - Centro, Ponta Grossa)

Telefone: (42) 3901-1610

Quanto: gratuito

Dia 17 de setembro, às 20h:

MULHER, COMO VOCÊ SE CHAMA?/ JANAINA MATTER

Este solo parte de uma inquietação em relação ao apagamento das mulheres na história do mundo. De um contexto amplo até a aproximação com a intimidade da atriz e das mulheres da família, o espetáculo ressignifica nomes e feitos históricos como forma de reviver, resgatar, enaltecer e corporificar a presença das mulheres no passado, no presente e sensibilizar sua força para o futuro.

Ficha Técnica

Direção: Maíra Lour Dramaturgia de Performance: Janaina Matter Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Francisco Mallmann Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação 16 anos.

PIRATARIA/VICTOR HUGO

Uma tentativa de fuga, um escape, uma mensagem codificada, uma corrente. Gritaria. A pele, o maior órgão do corpo. Um vírus. Você acha que eu estou ficando louco? Você vai me deixar aqui? Uma ficção visionária, um holograma, arquivo oculto, um corpo no espaço.

Ficha Técnica

Direção: Maíra Lour Dramaturgia de Performance: Victor Hugo Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Ricardo Marinelli Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação: 18 anos.

Dia 18 de setembro, às 20h

FOI ASSIM QUE O OCEANO INVADIU A MINHA CASA/ HELENA DE JORGE PORTELA

Uma história sobre duas atrizes que, em uma tarde como qualquer outra, tiveram suas vidas separadas pelo mar. O mar que carrega o luto e a dor. Um espetáculo solo que tenta agarrar o tempo com as mãos. Mãe e filha à deriva no oceano. “Se você me desse mais um segundo...” O que você faria se tivesse mais tempo?

Espetáculo bilíngue (Libras e Português)

Ficha Técnica

Direção: Maíra Lour. Dramaturgia de Performance: Helena de Jorge Portela Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Katia Drumond Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação 16 anos.

O ARQUIPÉLAGO/ PABLITO KUCARZ

O arquipélago leva à cena a história de sua mãe. Uma mulher comum, como diversas outras mães que abandonaram sua casa muito jovens para trabalhar na cidade grande. Também se permite questionar esta história quando se confronta com temas como preconceito, bullying, machismo e violência. Com tom suave, a narrativa tem ares de fábula pessoal ao lançar mão de metáforas poderosas: a família que é um arquipélago, juntos, porém separados pela água salgada; o garoto mariposa, agredido por ser diferente dos outros garotos; a pedra lançada como um projétil que ao invés de ferir prefere dançar.

Ficha Técnica

Direção: Maíra Lour. Dramaturgia de Performance: Pablito Kucarz. Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Lígia Souza Oliveira Colaboração movimento: Ane Adade Assessoria em Canto: Paola Pagnosi Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação 16 anos.

Dia 19 de setembro, às 20h:

UMA HISTÓRIA SÓ/ CONDE BALTAZAR

Meu corpo é uma casa que é vizinha da casa do meu filho. Um homem, um pai, conta através do seu corpo esburacado, sua relação com a infância, seu pai, seu avô... Um buraco que começou pequeno, uma falta quase invisível e a ausência se instalou na carne e o silêncio se tornou uma mochila para guardar as memórias dos dias. A paternidade é esse labirinto infinito.

Ficha Técnica

Direção: Maíra Lour Dramaturgia de Performance: Conde Baltazar Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer Interlocução artística: Gladis Trdapalli Assessoria em Dramaturgia: Ligia de Souza Oliveira Treinamento de voz: Babaya Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Val Salles Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação 16 anos.

T ao Cubo/ CLEYDSON NASCIMENTO

O solo autoral do ator Cleydson Nascimento é um convite para conhecer o corpo/casa de alguém que deseja expandir-se no tempo-espaço, ir além dos limites do corpo, gargalhar da rigidez do pensamento newtoniano, dançar nu sem paredes, dar vasão para outra consciência humana, observar a imensidão, ser o infinito. No seu habitat ele se multiplica no espaço-tempo, joga com as possibilidades do universo, insiste em ser teletransportado, mesmo que isso lhe custe a desfragmentação, ri e se espanta com o caos.

Ficha Técnica

Direção: Maíra Lour Dramaturgia de Performance: Cleydson Nascimento  Assistência de direção e Preparação Corporal - Suzuki: Janaina Matter Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio Cenário: Guenia Lemos Iluminação: Beto Bruel. Projeções: Eli firmeza/WTF filmes. Direção de Produção: Michele Menezes. Classificação: 16 anos.

 
Informações Assessoria de Imprensa

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