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Livro retrata seis casas modernistas em PG

Obra foi lançada na última quarta-feira, na sede social do Clube Ponta-Lagoa

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Da Redação

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Obra foi lançada na última quarta-feira, na sede social do Clube Ponta-Lagoa

A sede social do Clube Ponta-Lagoa, em Ponta Grossa, recebeu um grande público para prestigiar o lançamento do livro “Artigas e Miguel Juliano: seis casas modernistas em Ponta Grossa”, das autoras e arquitetas Ana Luísa Furquim Bezerra e Gisele Pinna Bragacom. O evento aconteceu na noite de quarta-feira. Durante a tarde, as autoras participaram de uma live no estúdio do portal aRede. ‘É uma obra que retrata a riqueza da arquitetura da cidade’, assinalaram.

A obra resgata a história arquitetônica de seis casas construídas entre 1949 e 1953 em Ponta Grossa, que foram assinadas pelos renomados arquitetos Vilanova Artigas e Miguel Juliano, importantes profissionais do movimento modernista no Brasil.

A elaboração deste trabalho inédito começou em 2012, quando a arquiteta começou a dar aula. “Já ouvia falar dessas casas, porém, as informações eram muito duvidosas. Ninguém sabia ao certo a autoria e quantas eram. Na época, o coordenador do curso de arquitetura era o José Marcos Novak. Ele me incentivava a fazer alguma ação voltada ao resgate histórico das casas, visto que minha área de atuação é patrimônio histórico. Quando lançaram o primeiro edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Paraná, em 2014, inscrevi o projeto”, detalha Ana Luísa.

De acordo com a arquiteta Gisele Pinna, o público-alvo é para arquitetos e estudantes interessados em arquitetura modernista residencial, além da população dos Campos Gerais que busca conhecer um pouco mais a sua história. “Pretendemos auxiliar estudantes e o público em geral a compreender e reconhecer a arquitetura modernista na cidade de Ponta Grossa”, avalia ela, responsável pela produção das imagens e coautora do livro.

A produção do material se dividiu em várias etapas. Para Eliel Feliz, acadêmico de Arquitetura e Urbanismo do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), o convite para fazer parte da equipe apareceu durante uma pesquisa que ele estava realizando sobre essas edificações. “Fizemos o levantamento das plantas e dados históricos. Em São Paulo, entrevistamos o Dr. Mario Xavier, engenheiro, filho do primeiro proprietário de uma das edificações e amigo do arquiteto Miguel Juliano”, conta Eliel.

“O Dr. Mario Xavier nos recebeu muito bem e ficou orgulhoso de contar sobre o passado. Ele também disse que as pessoas achavam que ele era meio louco por fazer uma casa tão diferente da usual, nada comum para a época”, diz Ana Luísa.

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