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CDEPG cobra Câmara para votação de projetos do Plano Diretor

O Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa sugere melhorias no texto que legisla sobre o planejamento da cidade

Membros do CDEPG concederam entrevista ao Portal aRede nesta semana
Membros do CDEPG concederam entrevista ao Portal aRede nesta semana -

Três Projetos de Lei que legislam sobre o Plano Diretor de Ponta Grossa aguardam votação na Câmara Municipal de Ponta Grossa. As propostas foram desenvolvidas por um grupo técnico organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG), que garante a efetividade do Pano Diretor a partir da aprovação dos projetos por parte do Legislativo.

As sugestões de melhoria de planejamento foram escritas pela Câmara Técnica de Mobilidade, Urbanismo, Infraestrutura e Meio Ambiente do CDEPG, formada pelas principais entidades ponta-grossenses ligadas ao assunto, tais como: Sebrae, UEPG, Copel, Sanepar, Compagás, Secretaria de Infraestrutura, IPLAN, entre outros. Após redigir o texto, o grupo entregou o material para o Executivo, que transformou as indicações nos Projetos de Lei nº. 485, 515 e 516, ainda em 2023.

A presidente do CDEPG, Priscila Jaronski , ressalta que o trabalho da Câmara Técnica foi feito buscando atender as demandas e o potencial construtivo local. "O trabalho foi feito de uma forma espetacular, com muito diálogo. Este grupo discutiu durante um mês para discutir e co-criar essa proposta de novo Plano Diretor", ressaltou a presidente.

O coordenador da Câmara Técnica, Carlos Tavarnaro Filho, acredita que Ponta Grossa nunca teve um Plano Diretor pensado na cidade de Ponta Grossa. Ele ressalta que é perceptível que no perímetro urbano há construções grandes em terrenos pequenos, grandes concentrações de veículos que não comportam o tráfego.

Tavarnaro explica que as mudanças no Plano Diretor propostas pela Câmara Técnica são, sobretudo, mudanças que buscam reduzir as limitações construtivas. "As nossas sugestões foram muitas, no sentido de mitigar, de diminuir essa força das limitações, chegar no meio-termo, chegar em algo que atendesse as diretrizes viárias, as questões de meio ambiente, mas que não travassem a economia não só de quem produz no mercado imobiliário, mas de todo o setor produtivo da cidade", destaca.

Perguntado sobre as questões que envolvem o tráfego de veículos e as possíveis soluções para a melhora na mobilidade urbana de Ponta Grossa, Tavarnaro foi enfático em dizer que a maioria dos problemas não será resolvida. "Ponta Grossa é uma cidade que cresce hoje em função de um Centro Histórico em que se passavam carroças. A caixa das ruas já está no limite, os responsáveis pelo trânsito estão tirando os estacionamentos das ruas para deixar o fluxo cada vez mais livre para os veículos e ainda assim as vias não dão conta", ressalta. Contudo, ele sugere que uma das possibilidades para esta questão seriam os estabelecimentos de binários. "Veja a solução que foi dada para a Monteiro Lobato, que era um caos. Hoje, o binário resolveu [...] A solução também é mais macro, com o estabelecimento de anéis viários que liguem as regiões e que tirem o fluxo do Centro", finaliza Tavarnaro.

Confira a entrevista completa com os membros do Conselho de Desenvolvimento de Ponta Grossa:

Grupo aRede.
  

PLANO DIRETOR - A discussão sobre o Plano Diretor de Ponta Grossa ganhou força nos últimos dias após o presidente da Câmara Municipal, vereador Filipe Chociai (PSD), usar a Tribuna para promover um debate do Legislativo sobre o tema. Segundo Priscila Jaronski, os três Projetos de Lei formulados pelo CDEPG dão conta de atender a demanda atual da cidade. "Não colocar os projetos na ordem do dia para serem votados está atrapalhando em várias questões da cidade, de potencial construtivo e de tombamento de imóveis", disse a presidente do CDEPG.

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