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Bispo destaca ligação histórica entre PG e a Senhora Sant’Ana

Igreja se reinventa na pandemia e na maneira de ajudar

bispo Dom Sergio Arthur Braschi
bispo Dom Sergio Arthur Braschi -

Igreja se reinventa na pandemia e na maneira de ajudar

No aniversário de 198 anos de Ponta Grossa, o bispo Dom Sergio Arthur Braschi lembra que estamos prestes a completar 200 anos que as primeiras famílias se organizaram. Elas que já viviam aqui e já tinham uma grande devoção à Senhora Sant’Ana. “Devoção já do povo de Castro, à qual estávamos ligados, mas essas famílias, muito ativas, certamente não eram muito numerosas, mas desejaram ter um padre morando, ter uma paróquia aqui. Então, solicitaram ao imperador, o representante da Coroa Portuguesa, pediram que o bairro de Ponta Grossa pudesse ter um padre e que passasse, então, à categoria de freguesia”, relembra o bispo.

     Dom Sergio acrescenta que houve a Independência do Brasil, em 1822, e que, um ano depois, no mesmo mês de setembro, após a comemoração do primeiro ano da independência, o imperador Dom Pedro I assinou o decreto, elevando o bairro de Ponta Grossa à freguesia, designando que teria um padre aqui morando. “A famosa Casa da Telha, que seria um centro de aglutinação da comunidade. Enfim, uma história ao redor da devoção à Senhora Sant’Ana”, ressalta, citando que se tratava de uma fé antiga, um fervoroso amor à mãe de Maria, a avó do Menino Jesus.

     “Ela, que como toda a avó, cuida da família, que não deixa faltar nada, que está sempre atenta às plantações, ao gado, a economia familiar. Era a ela que eles se socorriam, junto à Senhora Sant’Ana. Mais tarde, pouco mais de 100 anos depois, com a vinda da Diocese de Ponta Grossa, tivemos com dom Geraldo Micheletto Pellanda, o segundo bispo, o surgimento da devoção a Maria Mãe da Divina Graça que, hoje, é a padroeira diocesana, aprovada pelo santo Papa João Paulo II, em 1983. Ela é a patrona principal da Diocese”, comenta dom Sergio.

     Ao se referir à Igreja atual, o bispo destaca a busca pelo verdadeiro seguimento de Jesus, quando Ele nos orienta, dizendo ‘tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos é a mim que estareis fazendo’ “Toda vez que olhamos com cuidado, com generosidade, com solidariedade ao irmão, sobretudo neste tempo de pandemia, é a Cristo que olhamos. E a Igreja vem se reinventando. Praticamente não podendo reunir o povo em aglomerações, ela se reinventa na sua caridade. São João Paulo II dizia a ‘a fantasia da caridade’, a imaginação da caridade. A caridade é imaginativa, é criativa. E quanta gente nesse tempo está encontrando formas de ajudar. A Caritas Diocesanas e tantas outras instituições, ajudando famílias. Esse é o modo mais bonito de celebrarmos a festa da cidade. Senhora Sant’Ana, rogai por nós!  

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