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Valtão deve participar das sessões na Câmara Municipal

Em prisão domiciliar, vereador foi diagnosticado com a covid-19 e deve ficar ausente na primeira semana de retorno às sessões

Vereador foi preso em dezembro de 2020 e, desde o início desse ano, está em prisão domiciliar
Vereador foi preso em dezembro de 2020 e, desde o início desse ano, está em prisão domiciliar -

Em prisão domiciliar, vereador foi diagnosticado com a covid-19 e deve ficar ausente na primeira semana de retorno às sessões

O vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), poderá participar presencialmente das sessões na Câmara Municipal de Ponta Grossa. Em prisão domiciliar e monitorado por tornozeleira eletrônica, o parlamentar é investigado por corrupção durante o período em que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Estar Digital, que atuou em 2020 e investigou os contratos da Prefeitura com a empresa Cidatec, responsável pela gestão do serviço na cidade.

De acordo com os advogados Fernando Madureira e José Valdeci da Rosa, que representam Valtão nesse caso, a defesa pretende pedir autorização da Justiça para que o vereador compareça às sessões presencialmente. Os trabalhos ordinários serão retomados na Câmara nesta segunda-feira (15), mas Valtão não deve comparecer nesta primeira semana. Isso porque, mesmo em prisão domiciliar, ele foi infectado e teve confirmado o diagnóstico positivo para a covid-19.

Investigado por corrupção, Valtão alega inocência e garante que não recebeu propina quando foi relator da CPI do Estar Digital. O caso foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MPPR) e resultou na prisão de dois vereadores, do então presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) e de quatro empresários da cidade – um dos vereadores e o ex-presidente da AMTT já foram liberados, mas os outros presos viraram réus por corrupção.

O vereador do PRTB é alvo de vários pedidos de cassação na Câmara e até um grupo formado por representantes da sociedade civil organizada se mobiliza para pedir que o parlamentar preso seja cassado e deixe o mandato. Esses pedidos, no entanto, não estão na pauta da primeira sessão ordinária – embora a expectativa seja de que esse assunto seja abordado durante os pronunciamentos dos vereadores no retorno das sessões.

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