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Pauliki destaca que está preparado para ser prefeito de PG

Ex-deputado estadual e empresário destaca experiência e conhecimento para comandar a Prefeitura

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Ex-deputado estadual e empresário destaca experiência e conhecimento para comandar a Prefeitura

Na vida pública desde 2012, quando disputou o cargo de prefeito pela primeira vez, Marcio Pauliki (SD) retorna à vida pública em 2020. Liderando uma chapa com dez partidos e tendo como vice, Ricardo Zampieri (REPUBLICANOS), Pauliki carrega a experiência de um mandato como deputado estadual e de uma campanha para deputado federal em 2018.

Nesta sexta-feira (16), Pauliki visitou a redação do Jornal da Manhã e do portal aRede para ser sabatinado. Acompanhe a entrevista: 

Jornal da Manhã: Por que você quer ser prefeito de PG?

Marcio Pauliki: É um desejo e sendo um desejo eu me preparei para isso. Minha experiência como gestor, experiência como presidente da ACIPG, pelo fato de ter meus trabalhos no Instituto Mundo melhor, mas também pelos quatro anos como deputado estadual. Tenho experiência para começar a 100/h ou 200/h. Portanto me sinto preparado e PG precisa de um administrador na Prefeitura.

JM: Qual é a diferença em administrar a máquina pública e a privada?

Pauliki: Melhor ter tido essa experiência do que não ter nenhuma. A única diferença entre um e o outro é o lucro. Na instituição privada o lucro é o dinheiro, numa Prefeitura o lucro é o social. É preciso uma boa gestão fiscal que faça para termos recursos para melhor atendimento ao público. Não adianta estar perto das pessoas, para dar um simples assistencialismo, é preciso gerir, trazer um desenvolvimento econômico e social trazendo um progresso. 

JM: Como trabalhar com esse orçamento da Prefeitura? 

Pauliki: Nós temos R$ 1 bilhão em receitas e temos R$ 874 milhões de despesas.  Dessa despesa, R$ 200 milhões são de precatórias e dívidas, os financiamentos dos últimos anos. Vamos fazer uma gestão fiscal no primeiro ano para apertar os cintos. Importante que as pessoas saibam do problema fiscal. A cidade recebeu R$ 42 milhões do governo federal e esse dinheiro veio para pagar a folha. A Gestão fiscal de PG é falida. Além da gestão fiscal, vamos fazer bons projetos. Ratinho vai colocar recursos, porque ele tem um compromisso com todos os municípios. Ele tem compromisso com a cidade seja quem for o administrador. É preciso abrir a cidade para os governos Federal e Estadual, além dos deputados, foram mais de 17 que foram votados aqui. Abrir a cidade, uma boa gestão fiscal e a economia não interrompendo os serviços público, além de 2% será em comissionados. Em um ano conseguimos segurar os cintos. No segundo ano teremos bons projetos e o terceiro ano que é o ano que completamos 200 anos de história vamos ter uma nova cidade e uma nova gestão.

JM: Você pretende fazer alterações na estrutura administrativa de PG? 

Pauliki: Quero uma valorização técnica e das relações políticas. Além também de estarem ligados às entidades. Quero valorizar o Conselho de Entidades, propondo uma divisão de tarefas, unindo a cidade. Fiz esse desenvolvimento na ACIPG de conselhos de gestão fiscal gestão administrativa e vamos fazer isso para a cidade. Trazendo o melhor projeto social que é o emprego.

JM: Como vai ser a geração de emprego?

Pauliki: Eu como deputado fui coautor do primeiro emprego no Paraná, onde todas as empresas são obrigadas empregar 10% de sua mão de obra de jovens. Quero implementar o contraturno social para os adolescentes e colocar junto com as igrejas, guarda mirins, para que ele chegue aos 15 anos trabalhe numa capacitação técnica e consiga um emprego. O prefeito deve atrair as empresas para PG. Nossa cidade terá uma terceira fase de desenvolvimento industrial.

JM: E a saúde? Quais são suas propostas

Pauliki: O programa ‘PG + 200’ recebeu várias sugestões, foram ouvidas mais de 40 mil pessoas, questionando como a cidade deve ser composta, e o que podemos fazer para melhorar. Entre os pedidos está o custeio a média complexidade. Propomos um grande complexo da saúde: seria o Pronto Socorro (não mais sendo pago pelo município, mas sim pelo Governo do Estado), o Hospital Regional e o Hospital da Criança, tdos com recursos do Estado). Uma boa parte desse valor, PG iria economizar para a UPA, reabrindo o CAS da forma correta e descentralizando a saúde. Atendimento tem que ser feito na hora. O nosso plano de saúde é o Plano cuidar de PG. As pessoas que não tem planos de saúde param nos postinhos porque não há especialidades nos postinhos. Nosso projeto nada mais é que PG bancar o tratamento, as consultas e até os exames para essas pessoas. O médico particular iria receber este valor para que possamos realmente dar condições para as pessoas serem atendidas com dignidade. Isso já existe em outras cidades e aqui em PG seria espetacular.

JM: Quais são as propostas para o ensino e para a educação?

Pauliki: Tive uma conversa com os professores, e foram mais de 200 participantes… eles ressaltaram que existe muita burocracia, existe muito preenchimento de formulários, tanto na educação quanto na saúde. Temos que dar condições de trabalhos para o funcionário público ao começar pelo sistema. Na nossa empresa ficamos entre as melhores do país, possibilitando vale alimentação, as condições de trabalho e a informatização. Os professores devem estar próximos do prefeito! Os uniformes devem ser entregues anualmente. O Congresso Municipal de Educação deve ser em abril para discutirmos a educação de PG para a próxima década. Respeito a todos pelo quadro de educação e quero discutir a possibilidade da escola parcial em alguns bairros estratégicos. Até 2025 temos que ter o ensino integral como referência.

JM: E suas propostas para a  segurança?

Pauliki: A lei da responsabilidade fiscal prevê que 25% do orçamento para a educação, 15% para a saúde e na segurança não tem percentual definido. PG vai ser o primeiro município que vai estabelecer um valor fixo para a segurança.  A ideia é segmentar a guarda municipal em comercial, para atendimento aos comerciantes, guarda municipal ambiental para a segurança dos balneários e trabalhar para a valorização destes profissionais, dando o suporte.

JM: Quais são as ideias para a mobilidade urbana de PG?

Pauliki: Nosso projeto, a Cidade Integrada não é apenas a integração de mobilidade mas também social. A cidade está muito ruim de manutenção, vamos fazer 200km de asfalto novo moderno e ecológico. Vamos fazer isso, mas a manutenção é essencial. A cidade está esburacada. O corredor Santana que chega até o Lago de Olarias que pode ir numa grande avenida ligando a Carlos Cavalcanti e criando a rota da saúde que ligaria até o Hospital Vicentino, depois o Hospital Regional e o Contorno Leste. Cidade Integrada com sete ligações entre bairros. Tudo está dentro do nosso orçamento, será entre dois e três anos. Dando continuidade aos bons projetos. Em 2012 eu que dei a ideia do Lago de Olarias e o Parque Linear. E aí que temos que dar essa sequência. Nós vamos continuar aquilo que está bom e o que não está bom, vamos mudar. É muito importante alternância do poder e que vá para o lado correto. Não pode ir para as esquerdas. PG tem que estar alinhada com o governo do estado e o governo federal.

JM: Sobre o transporte público e o bilhete único em 100 dias, que é sua proposta de governo, como vai ser? 

Pauliki: O bilhete único é nosso cartão temporal. Importante que as pessoas tenham esse benefício, mais de 76 cidades já colocaram. As pessoas podem sair do terminal e ir para um determinado lugar, no mercado por exemplo, e voltar pegar o transporte sem pagar mais por isso. Isso é bom para o comércio inclusive. Isso é trazer dignidade para a população. 

JM: E sobre o Contrato de concessão do transporte? 

Pauliki: Nós temos vários contratos: lixo, Sanepar e transporte. Minha proposta é abrir para lotes. Novas empresas, as que já estão aqui e o que estão em outras cidades. Abrir concorrência. Eu vim da iniciativa privada. Havendo concorrência vai haver uma competição e valorização do atendimento e também dos funcionários. Cidades do porte de PG tem ônibus com wi-fii. Vamos ter melhores condições, melhores terminais. Eu entendo bem da planilha orçamentária. As empresas até podem ter um prejuízo um ano mas depois vai faturar bem mais ao longo dos anos. Novas linhas, qualidade nos terminais. Quanto melhor o atendimento melhor o incentivo as pessoas a usarem o transporte público.

JM: Como foi montar a chapa e chamar o Ricardo Zampieri para vice?

Pauliki: Foram 10 partidos que vieram conosco. Pela perspectiva que as pessoas têm de eu ser o novo prefeito. Temos um projeto, não tenho secretaria prometida. Todos são cargos técnicos. O comissionado que vier passará por um sistema de avaliação. A partir do momento que tive essa liberdade, eu pude escolher o vice. Desde janeiro já conversávamos, e desenvolvemos o projeto. E estamos juntos, e temos os mesmos ideais: conquistar direitos para as pessoas. Estamos muito preparados para uma cidade que terá muitos obstáculos, mas tenho certeza que terá muitas oportunidades, firmes e fortes, firmes com PG. Se você quer mudança de qualidade, vote 77. Vamos em frente com união de forças. Não tenho nenhuma promessa, eu tenho é compromisso.

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