Política
Esméria ressalta resultados e quer ‘humanizar’ a educação em PG
Secretária apresentou dados que revelam evolução no setor nos últimos seis anos
Afonso Verner | 08 de fevereiro de 2018 - 06:05

No comando da Secretaria de Educação da Prefeitura de Ponta
Grossa desde 2013, a professora Esméria Saveli ressaltou a busca pela “humanização”
no setor. A secretária visitou nesta quarta-feira (7) a redação do Jornal da Manhã e do portal aRede para participar de uma sabatina
transmitida ao vivo nas redes sociais. Durante a sabatina, Esméria expôs dados
da gestão da educação pública em PG e ressaltou os resultados obtidos no
comando da pasta.
Atualmente, a secretaria comandada por Esméria tem 4.222
funcionários (3015 professores e outros 1163 alocados em outras funções), além
de possuir o maior orçamento da Prefeitura. Com essa estrutura, a Educação
municipal atende 30.928 alunos (18.394 em período integral e outros 12.534 em
regime parcial). Em 2012, Ponta Grossa tinha uma unidade em ensino fundamental que funcionam em sistema integral,
seis anos depois esse número subiu para 46 – somente as escolas em tempo
integral representam 74% do total de unidades escolares do município, incluindo
os Centros Municipais de Educação.
“A escola em ensino integral é uma escola modelo para o
mundo, uma escola de país desenvolvido. Por isso, temos nos esforçado tanto em
conseguir avançar na implementação de um ensino integral de qualidade”,
garantiu a secretária. Desde que assumiu a pasta, Esméria concluiu 40 obras no
comando da Secretaria, além de 30 reformas e ampliações feitas e outras 26
obras em andamento.
A gestora também elenca como um dos principais desafios para
o setor a humanização das relações no ambiente de ensino. “Temos focado muito
na tentativa de humanizar as relações na escola, encarando o aluno como um
cidadão que tem o direito de aprender, além de também buscar compreender o
papel da família no ambiente escolar”, pondera Esméria, professora mestre e
doutora em Educação.
Outro aspecto atentado pela secretária diz respeito a conscientização
da comunidade sobre os cuidados com a escola: apenas em janeiro, ao menos 10
unidades escolares foram alvo de vândalos e ladrões. “Esses ataques prejudicaram
o início das aulas e a própria gestão da rede de educação. Tivemos gastos
desnecessários com o conserto de estruturas depredadas”, contou a secretária.
Saveli garante início
regular do ano letivo
O início do ano letivo estava marcado para o dia 5 de
fevereiro, mas a Secretaria Municipal de Educação teve que alterar a data e as
aulas serão retomadas no próximo dia 15. Segundo Esméria Saveli, o atraso foi
causado por alguns imprevistos, entre eles mudanças na legislação federal que
obrigaram o município a realizar apenas uma licitação geral para a compra de insumos
e também a eleição de novos diretores. “Mais de 60% dos diretores acabaram de
assumir o cargo pela primeira vez, isso nos fez gastar algum tempo com o
treinamento desses profissionais”, contou a secretária.
Defesa
A secretaria voltou a defender o ensino integral como
política pública do município e refutou qualquer tipo de flexibilização no
sistema. “Estudo a escola integral há 25 anos, nosso sistema não é um contra
turno escolar, é uma educação que prevê currículo expandido com atividades
pedagógicas por mais de 6 horas”, contou a professora.