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PG tem ótimos projetos para as áreas férreas abandonadas

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Símbolo de desenvolvimento de Ponta Grossa no século passado, os trilhos das ferrovias passaram a ser motivo de preocupações, há muitos anos, para Ponta Grossa, pela imposição da limitação de desenvolvimento, pelo impacto que exercem sobre o sistema viário e, também, porque o abandono de áreas da antiga Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) representa incômodo à vizinhança.

Este tema foi potencializado nas últimas horas após a Rumo sinalizar a cessão dos antigos barracões da Rede Ferroviária e o antigo ramal ferroviário, ao Município de Ponta Grossa. O pedido de desafetação e doação do ramal ferroviário de Oficinas junto ao Governo Federal, faz parte de um pacote de ações que busca destravar projetos de mobilidade e solucionar demandas logísticas históricas da cidade. 

É sempre importante lembrar que, em Ponta Grossa, um dos elementos culturais que chamam a atenção, é a marca deixada pela ferrovia. O impacto que a cultura ferroviária causou na cidade pode ser observado até hoje, seja no nome do time da cidade, Operário Ferroviário Esporte Clube, no prédio da Estação Saudade ou nos trilhos de trem que podem ser vistos no Parque Linear em Oficinas.

Em outubro, a Justiça Federal do Paraná (JFPR) realizou uma visita técnica judicial na antiga oficina da antiga RFFSA e em seus arredores, que fica no bairro Oficinas. No local, as equipes constataram se tratar de um local “completamente abandonado e sem cuidados”, conforme despacho assinado pelo juiz federal Antônio César Bochenek, da 2.ª Vara Federal. 

Também foi observado um grande contraste na área próxima, conhecida como Parque Linear. Concedida pelo Dnit à Rumo, a área foi limpa, organizada e revitalizada pela prefeitura de Ponta Grossa, sendo descrita no termo de audiência como um "local bonito e agradável, diferentemente das áreas que eram as oficinas." Foram constatadas ocupações irregulares e descarte de lixo em outros trechos das linhas férreas sem o cuidado das empresas ou do poder público federal.

Esta iniciativa deu continuidade à ação movida pela Defensoria Pública da União (DPU) contra a concessionária Rumo e órgãos públicos por providências em relação às ocupações irregulares nas faixas de domínio das ferrovias que cortam o Município. O laudo da vistoria, captado por imagens de drone e fotografias anexadas ao processo, relata que os imóveis da antiga oficina estão "abandonados, sem nenhum cuidado, com muito lixo e objetos depositados no local, inclusive com carcaças de veículos e trens, bem como outros objetos." Foi verificada ainda a destruição de pontos dos imóveis por incêndios e pela falta de manutenção. 

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