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A efetiva ação do Legislativo na proteção à saúde pública

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A sociedade aguarda a canetada do Executivo para proibir a venda e o uso, em espaços públicos, dos cigarros eletrônicos – os vapes. Caso seja sancionado, ficará proibido o consumo em praças, áreas de lazer, ginásios, espaços esportivos, escolas, bibliotecas ou qualquer local que ocorra a aglomeração de pessoas em Ponta Grossa.

Os cigarros eletrônicos muitas vezes são utilizados como uma alternativa 'mais segura' ao tabaco convencional. Conforme a Associação Médica de Ponta Grossa (AMPG), é preciso desmistificar este tipo de ideia, uma vez que o produto apresenta evidências científicas que comprovam o seu malefício ao corpo humano

O motivo para reprimir é simples. Os cigarros eletrônicos com nicotina são prejudiciais à saúde e causam dependência. Embora seus efeitos de saúde a longo prazo não sejam totalmente conhecidos, já se sabe que eles liberam substâncias tóxicas que são cancerígenas ou aumentam o risco de doenças cardíacas e pulmonares. Além disso, podem afetar o desenvolvimento cerebral e causar distúrbios de aprendizagem em jovens. A exposição do feto aos cigarros eletrônicos utilizados pela mãe pode prejudicar seu desenvolvimento.

No âmbito do tratamento da dependência de nicotina, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), por meio da Rede de Referências Estaduais, desenvolve atividades de apoio, como a capacitação de profissionais para a abordagem mínima, que deve ocorrer em todos os atendimentos de saúde.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, gratuitamente, o acesso ao programa de tratamento, o qual é realizado pela abordagem cognitivo-comportamental, material de apoio e, quando houver indicação, tratamento medicamentoso com terapia de reposição de nicotina (TRN), pelos adesivos transdérmicos/goma de mascar e do tratamento não nicotínico com cloridrato de bupropiona. Todo tratamento ofertado está baseado em evidências científicas, no qual os usuários são acompanhados até um ano.

A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que um em cada seis jovens (ou seja, quase 17%), com idades entre 13 e 17 anos já experimentou cigarros eletrônicos pelo menos uma vez. Já a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE, aponta que 70% dos consumidores no Brasil têm entre 15 e 24 anos. Além disso, o consumo está relacionado ao surgimento de lesões pulmonares resultantes do uso de dispositivos eletrônicos de fumar. 

Recentemente, a Secretaria da Educação do Paraná organizou, em todo o Estado, uma força-tarefa de recolhimento de cigarros eletrônicos apreendidos nas escolas da rede estadual de ensino, conforme foi definido no Grupo de Trabalho formado em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp).

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