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Um destino seguro para um marco da história de PG

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Ao anunciar o edital de concorrência para a contratação de empresa especializada na revitalização da Maria Fumaça nº 250, o Sesc Paraná não apenas atua para a preservação de um importante patrimônio histórico, reforçando seu comprometimento com o rico passado de Ponta Grossa, mas atua decisivamente para que as futuras gerações de ponta-grossenses tenham o privilégio e o direito de contemplar uma verdadeira obra de arte.

Atualmente exposta no Parque Ambiental, próximo à Estação Arte, a locomotiva foi idealizada pelo engenheiro ponta-grossense Edwaldo Krüger e, com sua morte em 1936, foi concluída pelo seu filho Germano Krüger, que emprestou o nome ao estádio do Operário ferroviário. Construída nos barracões da extinta Rede, no bairro de Oficinas, era originalmente movida a vapor, tendo recebido somente a caldeira de outra cidade.

Com exceção da caldeira, todas as peças da locomotiva foram construídas na Rede Ferroviária em Ponta Grossa. O equipamento iniciou suas atividades em 1942, puxando de seis a oito vagões lotados de mercadorias que auxiliaram na construção da Estrada de Ferro Central do Paraná, que ligava Ponta Grossa até Apucarana, no norte do Estado.

Reportagem do Jornal da Manhã cita que a locomotiva entrou em atividade em 1940, tendo linhas regulares para o transporte de passageiros e cargas. Substituída em 1972 por máquinas mais modernas, passou a integrar o acervo da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) que, com sua extinção, destinou os bens ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que, por sua vez, passou a Maria Fumaça 250 para o município, através de comodato.

A locomotiva 250 (Maria Fumaça), um Patrimônio Histórico de Ponta Grossa, é um símbolo do desenvolvimento ferroviário da cidade e do estado, sendo tombada pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (Compac) em 2013. A máquina, construída localmente e em operação de 1942 a 1972.

Efetivamente, a Maria Fumaça nº 250 é parte do patrimônio ferroviário do Paraná e símbolo da memória cultural da região dos Campos Gerais. Sua revitalização pretende resgatar a importância histórica da ferrovia para o desenvolvimento econômico e social do estado, além de criar um novo espaço de fruição cultural e turística no Sesc Estação Saudade. O projeto prevê restauração estética e técnica da locomotiva e de seu tender – antigo vagão utilizado para transportar água e carvão – , garantindo preservação e condições adequadas de exposição.

Importante ressaltar que a a preservação do patrimônio histórico desempenha um papel vital na construção e na sustentação da identidade cultural de uma sociedade.

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