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O direito de ir e vir da população não pode ser violado

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As estradas não podem ser fechadas e manifestações com o emprego da truculência apenas contribuem para agravar a crise política e econômica do Brasil. Essas mobilizações pós-eleições servem apenas para aumentar a sensação de insegurança na população. O resultado das urnas é legítimo e a proposta de uma intervenção federal não se aplica neste momento atual.

O ponta-grossense, sempre muito zeloso às leis, consciencioso, trabalhador e otimista por um Brasil melhor, deve erguer a bandeira da pacificação, deflagrar campanhas positivas e convocar todos os setores da sociedade a fiscalizar o novo governo, exigindo comprometimento com as causas da população.

A estratégia de fechar rodovias impacta significativamente no cotidiano das pessoas e na economia das cidades. Esta ação não traz consequências para quem está no poder, mas, impiedosamente causa grandes transtornos para o trabalhador, ao estudante, à dona de casa, e para todos aqueles que precisam das rodovias para o sustento, estudo ou lazer.

Os bloqueios que tinham sido cessados no começo do mês, foram retomados nessa semana em diferentes estados brasileiros.  A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, na sexta-feira (18), existiam 66 protestos nas rodovias federais no país. Não houve, contudo, nenhum registro de bloqueio total ou interdição parcial.

Os manifestantes, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), estavam concentrados às margens das rodovias. A PRF entregou ao STF um relatório com diversas informações sobre os protestos. Além disso, a PRF informou ao tribunal que já desfez mais de mil manifestações, desde 30 de outubro, quando os eleitores do presidente saíram às ruas contra a vitória do presidente eleito, Lula (PT).

Durante esse período, foram registrados por todo o país bloqueios em rodovias federais e manifestações em frente a quartéis. Além de serem contra Lula, os protestos também possuem críticas ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Preocupada com a nova ameaça de bloqueios nas rodovias brasileiras, a Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (Anape) alerta que essas manifestações são uma afronta ao Estado Democrático de Direito e a liberdade de ir e vir da população.

Ponta Grossa, pelo importante entroncamento rodoviário, é estratégica para esses grupos envolvidos nos protestos. Entretanto, o ponta-grossense está convencido de que a melhor estratégia é fiscalizar todos os políticos eleitos, exigindo deles o cumprimento das promessas feitas em campanha.

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