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PG precisa reforçar o diálogo para conter a intolerância

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As autoridades ponta-grossenses precisam se posicionar sobre o clima de intolerância que tomou conta da cidade desde o resultado das eleições presidenciais. Os eventos estão sendo cada vez mais graves. Na noite da última sexta-feira (11), a Polícia Militar foi acionada na Praça Marechal Floriano Peixoto (Praça da Catedral de Sant’Ana), por conta da explosão de uma bomba.

A Polícia Militar não cita números, mas pelo menos quatro pessoas foram presas nessa ocorrência, acusadas de arremessarem artefato explosivo em direção ao acampamento montado por grupos bolsonaristas. Felizmente ninguém ficou ferido. Com os detidos foram encontrados pequena quantidade de maconha, uma “bomba nº 4”, além de um estilingue, “bolinhas de gude” e um soco-inglês.

Os extremismos colocam Ponta Grossa numa rota muito perigosa. Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (14), vereadores da Câmara Municipal denunciaram uma série de ameaças realizadas no plenário da Casa de Leis. A primeira parlamentar a se manifestar foi Josi Kieras (Psol) e, na sequência, Celso Cieslak (PRTB) e Geraldo Stocco (PV) também relataram as ameaças. Conforme os parlamentares, as tentativas de intimidação partiram de manifestantes que estavam acompanhando a sessão na Câmara. 

No meio desses conflitos, pelo menos três secretarias municipais iniciam uma mobilização para desocupar a praça. Serão deflagrados esforços para que medidas sejam tomadas contra os atos antidemocráticos, já que estes acontecem, desde o resultado das ‘Eleições Gerais 2022’, em um local tombado pelo Patrimônio Cultural Municipal. 

Segundo o documento encaminhado às secretarias municipais de Infraestrutura e Planejamento, de Cidadania e Segurança Pública e de Meio Ambiente, “diversas são as reclamações recebidas por esta Secretaria e pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural quanto ao uso da Praça Marechal Floriano Peixoto durante o período de manifestações”. Diante disso, a ‘pasta’ pede “colaboração na fiscalização” do espaço, já que o mesmo é tombado como patrimônio cultural do Município.

O documento reforça que diante da situação, conforme a Lei nº 8.431/2005, que dispõe sobre os instrumentos de proteção ao patrimônio cultural do Município de Ponta Grossa, “não poderão ser acrescentados elementos – permanentes ou provisórios – ao bem tombado, sem que haja a prévia aprovação do Compac” – todo o trâmite das solicitações estão disponíveis aqui.

O entendimento e o diálogo são imprescindíveis neste momento de pós-eleição. Não vai ter intervenção federal, o resultado das urnas não pode ser contestado e Ponta Grossa, assim como restante do Brasil, precisa de paz e unificação.

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