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PG se torna referência na ressocialização de presos

Imagem ilustrativa da imagem PG se torna referência na ressocialização de presos

Com mais de 40 homicídios no ano e com as casas de detenções lotadas, a inauguração da nova Unidade de Progressão criada pelo Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) em conjunto com o Tribunal de Justiça do Estado, nessa segunda-feira (20), em Ponta Grossa, é um importante avanço na política de ressocialização do apenado.

O objetivo desta unidade é desenvolver atividades relacionadas ao trabalho remunerado e propiciar estudos visando a recuperação de presos e seus familiares. Ela tem 350 vagas e abrigará presos de baixa periculosidade. Segundo o Estado, esse modelo de ressocialização é inovador no Estado e no Brasil. É uma aposta que já está há alguns anos sendo testada e os índices demonstram bons resultados.

O projeto chama a atenção da sociedade. A nova unidade funciona em um antigo seminário, que possui mais de 5 mil metros quadrados de área construída e mais de 90 mil metros quadrados de área total. O prédio conta com alojamentos coletivos para os presos, área administrativa, salas para o setor de saúde incluindo consultório odontológico, cinco salas de aula, multimídia, de informática, para visita e audiências virtuais, auditório, lavanderia, marcenaria, entre outros espaços.

Esse modelo admite presos que possuem bom comportamento carcerário e estão em fase final de cumprimento de pena. As ações também são voltadas para a saúde, bem-estar, profissionalização e reintegração do detento na sociedade. A Unidade de Progressão funcionava desde 2018 no prédio ao lado da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa. Mesmo antes da mudança definitiva local, o índice de presos empregados em atividades remuneradas com salário mínimo já era bem alto: 86% eram assalariados. Os presos recebem 75% para si e o restante é direcionado para o Fundo Penitenciário do Paraná para despesas como luz e água.

O índice de retorno do preso que passa por uma unidade como essa ao sistema penitenciário é de menos de 5%. Trata-se de um processo eficaz para trazer de volta a cidadania do indivíduo. Projetos como este evidenciam o Paraná no cenário nacional, como referência no processo de ressocialização da pessoa privada de liberdade, dando oportunidade de uma nova perspectiva quanto ao retorno à sociedade.

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